Fugindo à avalanche COVIRUS 19,
saí ontem às 13h com a A e B, de Nissam, para começarmos a andar às
13:25, depois de termos deixado o carro numa casa (com gente a beber e jogar),
no caminho de Marrere para Lusaka B, ou “Caramacha”.
Andámos rápido, pouco mais
de una hora, até perto da serra de Muhito, a Oeste. Carreiros adivinhados,
chegámos a um ribeiro mais profundo e largo (depois de termos já circulado em
vários regos e plantações de arroz). Não falámos nada. Aproxima-se um gajo, do
outro lado; depois mais dois; perguntam que queremos. Explico que queremos atravessar.
Está onde o carreiro? Pergunta: viemos fazer o quê? Explico: passear, tirar
fotografias, ver plantas, árvores e pássaros. Passear? Nunca ouvi! Vieram
buscar o quê? Nada, só ar puro e paisagem! Desconheço e diz que há agora uma
doença, corona. Vieram trazer? Caminho para passar, não diz.
Voltamos para
trás. Sentamo-nos à sombra da enorme mangueira: comer umas bolachas integrais
e beber água. Chegam os ditos cujos, com catana e machado, passam e seguem.
Continuamos tranquilos e tiramos fotos. Chegam três putos, vindos da sede de
Napueia, da Igreja (protestante zionista) – falam bem português, bem vestidos, um com os sapatos bem
engraxados, brilhantes, na mão. Trocamos informações. Seguem. Vamos regressar.
Apanhamos caminho de carro até à principal, longe, viramos à esquerda, andamos muito,
até chegar ao carro. Estavam a jogar Mbane.