16 de Outubro de 2008, Quinta-feira
Depois do pequeno-almoço em Pemba, fazemos 10 km de alcatrão e saímos à esquerda, entrando na pista razoável, durante 45 Km, o Índico sempre à esquerda até Mecufi; existem nesta zona várias cooperativas de cesteiros; visitamos uma com 54 membros e 23 anos de existência; fazem cestos, caixas, bolsas, simples ou ligeiramente decoradas com uma cor (castanho, roxo, azul). Saímos da vila à direita, a pista vai piorando; atravessamos, graças à época seca, o rio Megaruma; não se vê ninguém, o mato está seco e aperta a via, o solo endurece; paramos para beber, comer umas bolachas e uma lata de lulas; continuamos subindo a margem norte do Rio Lúrio. O terreno torna-se acidentado e começam a surgir subidas e descidas muito íngremes, durante 100 Km até Tacuaira em pista péssima, inclinações fortes, rochas altas e muita pedra solta, velocidade média 35 Km / h. Começam a surgir pequenas aldeia, Auraga, 1.440 pessoas, Napoloé, 586 habitantes, apresentando uma placa á saída (ou seja na entrada), dizendo “Venha mais vezes”. Passamos em Mazedé, sede de posto administrativo. A pista melhorou. Ao deixarmos à esquerda a pista para Ocua, atravessamos um pequeno rio e vemos os sinais dos Médicos Tradicionais á esquerda na rocha escarpada da margem do rio: vários lenços brancos pendurados espalhados no quadro; Maririne fica perto; em Makwa, curandeiro diz-se Kunucana, feiticeiro, Mukwiri, como em Etxwabo. Continuamos até Chiure onde apanhamos a nacional para Sul. Atravessamos o Rio Lúrio, fronteira entre as províncias de Cabo Delgado e Nampula, paramos em Nacaroa para uma água fresca. Seguimos logo para Namialo onde paramos num mercado iluminado com dezenas de velas num ambiente inusitado. Nampula já não está longe: jantar indiano e dormida no Hotel Milénio. Não servem álcool, mas oferece-se o empregado para ir buscar. Pedimos 2 pequenas claras e frescas.
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