31 de Dezembro
A maré alta subiu bem e às duas horas da manhã o veleiro está, miraculosamente, a flutuar. Rápidamente dispõem-se as duas ancoras. Dá-se ao motor de arranque. Nada, uma, duas, três vezes, nada. O Comandante agita-se, o mecânico aplica-se, o motor arranca e o veleiro sai para a baia. Ensaiam-se as mudanças e o acelarador, tudo com muita cautela. A roda do leme responde muito bem e a estabilidade do barco é notável. Navega-se para o largo da baia, retorna-se para Oriente e depois regressamos à praia. Desligar o motor, lançar as âncoras, descansar um pouco – das emoções!
Às treze horas acompanho o Patrão Mor, o engenheiro e o carpinteiro navais, ao porto estaleiro para realizar a Inspeção da Autoridade Marítima ao Capulana. Na praia entramos num frágil plástico insuflavel de crianças. O Patrão Mor, descalça-se e pouco depois subimos na escada de popa do veleiro ainda sem mastros. Dão a volta, inspecionam: há uma entrada de água junto á quilha de popa. Convés, cabine, porões. Arrancamos com rota dirigida, bombordo, estibordo: o navio responde bem e rápido, o Patrão Mor aprecia. Muito bem, podemos celebrar com um pouco de branco fresco, temos liçença para circular na baia, até reparar a entrada de água e colocar o radio a funcionar.
Saímos então em bom ritmo para a praia de Wimby, passando pelo porto comercial, diante do cabo de Paquitequete, ao longo da marginal, pemba beach hotel, a uma velocidade de nove kilometros horários. Ancoragem, sempre a dobrar. Está maré quase vazia quando saimos no bote de plástico para a praia. O sol está a pôr-se e ao mesmo tempo aparece a lua cheia.
Jantar melhorado e bem regado, não fosse noite de festa. Ao longe, do complexo turístico, o fogo de artifício enche de cores reflexas o céu da baia. Céu limpo estrelado e muita animação. Música de todos os lados, quantidade de gente circulando em toda a praia e avenida, lindas raparigas!
Mais um copo e aparecem as nuvens. O Comandante está cansado e pede para o Capitão o levar para o barco para dormir. Quando volta, lamenta que o Comandante tenha caido ao mar quando subia do bote para o veleiro, molhando telemovel e documentos. Começa a chover. A Lua cheia, vai aparecendo entre as nuvens, mas a chuva tropical copiosa, puxada a vento, insiste em impôr-se. Afastamos as cadeiras e as mesas mais para tráz na esplanada. Cachoeiras aparecem em alguns pontos da cobertura de capim. Começam os relâmpagos e trovões, cada veis mais seguidos e potentes. O espetaculo é belo e intenso. Nisto, no centro do cenário, um raio cai mesmo a cem metros à nossa frente, com um ruido seco e estranho, sobre o barco!!!
A maré alta subiu bem e às duas horas da manhã o veleiro está, miraculosamente, a flutuar. Rápidamente dispõem-se as duas ancoras. Dá-se ao motor de arranque. Nada, uma, duas, três vezes, nada. O Comandante agita-se, o mecânico aplica-se, o motor arranca e o veleiro sai para a baia. Ensaiam-se as mudanças e o acelarador, tudo com muita cautela. A roda do leme responde muito bem e a estabilidade do barco é notável. Navega-se para o largo da baia, retorna-se para Oriente e depois regressamos à praia. Desligar o motor, lançar as âncoras, descansar um pouco – das emoções!
Às treze horas acompanho o Patrão Mor, o engenheiro e o carpinteiro navais, ao porto estaleiro para realizar a Inspeção da Autoridade Marítima ao Capulana. Na praia entramos num frágil plástico insuflavel de crianças. O Patrão Mor, descalça-se e pouco depois subimos na escada de popa do veleiro ainda sem mastros. Dão a volta, inspecionam: há uma entrada de água junto á quilha de popa. Convés, cabine, porões. Arrancamos com rota dirigida, bombordo, estibordo: o navio responde bem e rápido, o Patrão Mor aprecia. Muito bem, podemos celebrar com um pouco de branco fresco, temos liçença para circular na baia, até reparar a entrada de água e colocar o radio a funcionar.
Saímos então em bom ritmo para a praia de Wimby, passando pelo porto comercial, diante do cabo de Paquitequete, ao longo da marginal, pemba beach hotel, a uma velocidade de nove kilometros horários. Ancoragem, sempre a dobrar. Está maré quase vazia quando saimos no bote de plástico para a praia. O sol está a pôr-se e ao mesmo tempo aparece a lua cheia.
Jantar melhorado e bem regado, não fosse noite de festa. Ao longe, do complexo turístico, o fogo de artifício enche de cores reflexas o céu da baia. Céu limpo estrelado e muita animação. Música de todos os lados, quantidade de gente circulando em toda a praia e avenida, lindas raparigas!
Mais um copo e aparecem as nuvens. O Comandante está cansado e pede para o Capitão o levar para o barco para dormir. Quando volta, lamenta que o Comandante tenha caido ao mar quando subia do bote para o veleiro, molhando telemovel e documentos. Começa a chover. A Lua cheia, vai aparecendo entre as nuvens, mas a chuva tropical copiosa, puxada a vento, insiste em impôr-se. Afastamos as cadeiras e as mesas mais para tráz na esplanada. Cachoeiras aparecem em alguns pontos da cobertura de capim. Começam os relâmpagos e trovões, cada veis mais seguidos e potentes. O espetaculo é belo e intenso. Nisto, no centro do cenário, um raio cai mesmo a cem metros à nossa frente, com um ruido seco e estranho, sobre o barco!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário