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terça-feira, 7 de junho de 2016

na regiao dos Grandes Lagos

Quarta-feira de tarde, férias em Nairobi. Saí sábado passado á tarde do aeroporto de Nampula directo para o Kenia, entrada sem problemas (visto ok), apanhei táxi da Universidade Kenyata onde cheguei para o jantar. Dois dias e meio no 8º Seminário PRIMAFAMED, contributos da Medicina Familiar para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável. Terminamos ontem de manha, almoço, estou a sair a pé para algumas compras. Andar bastante (no total devo ter feito uns 15 km, cheguei com as pernas bambas a doer); primeiro ao longo da super auto-estrada (10 faixas de rodagem + 2 para motorizadas e bicicletas) que liga Nairobi a Mombaça, com saída para a Etiópia; em direcção a Nairobi (são 16 km até à grande cidade, 7 milhões de habitantes); várias pontes metálicas para peões, passo um grande quartel e no primeiro grande cruzamento com rotunda e túnel, viro à direita, muitíssima gente, barracas de tudo, entro no bairro. Vão-me chamando de muzungo, não vi um único branco; muita música, galinhas, legumes, lojas de todo o tipo de bricabrac; o alcatrão acaba e a partir daí terra com alguma lama; prédios muito coloridos, a maioria inacabados (sem reboco externo), barracas e muito lixo; cabras e galinhas por todo lado. Chego a uma rua alcatroada com muitos autocarros e viro à esquerda. Um pouco mais á frente entro em um super-mercado e compro café (2 pacotes de 250 g a 275 Shillings). As valas laterais da rua são profundas, muita poeira; peças de carros, materiais de construção, mobiliário de madeira, sofás, comidas, alguns bares, talhos e um não acabar de todo o tipo de comércios; sempre muitíssima gente. Depois de subir e descer várias vezes chego a outra rotunda com túnel de baixo da auto-estrada e viro à esquerda – a caminho de casa! Um pouco mais à frente passo de novo a rotunda de onde tinha saído da auto-estrada e logo a baixo entro numa tenda bar, no recinto de lavagem de carros. Uma Heineken e um maço de cigarros Kenia, 450 Shillings (1 $ US = 100,8 Shillings Kenianos). Bebo tranquilo, fumo 2 cigarros e estou a bazar. Quando chego ao quarto estou bem partido, tomo um duche e saio para procurar ATM. Um rapaz da Nigéria (Gabriel) recém formado em Medicina (o pai é neurologista e tem uma clínica privada na Nigéria) e a amiga (Melodie, Keniana) oferecem-se para me acompanhar ao ATM e vamos conversando; levanto dinheiro e regressamos muito tranquilamente. Jantar no refeitório, regresso ao quarto e toca a ver filmes. 

Ainda não tive marcação de encontro com o Munawesa da Upward Bound e esta manha no portão C uma porteira, gordinha, oferece-se para me levar para comprar vestidos típicos. Pegamos chapa, 20 Sh, bem cheio e estamos na rotunda de onde tinha saído ontem. Desta vez à esquerda, logo ali numa perpendicular entramos em um super-mercado, com comida, electrodomésticos e roupa; a maioria da roupa é ocidental mas conseguimos alguns exemplares tradicionais; comprei dois + 2 pacotes de sumo (um para a minha guia). Passamos por baixo da auto-estrada e voltamos a pegar no chapa, apertadinho, que nos deixa à porta da Universidade. Almoço no refeitório e regresso ao quarto: relatório de actividades diárias, trato fotografias do encontro e esta a apetecer-me fazer a sesta. Podia acabar o artigo do acesso à consulta pré natal em Marrere, que está bastante avançado na tradução em inglês e com as correcções indicadas neste work-shop, mas estou com preguiça e apetece-me fazer uma sesta!

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