Depois de ter perdido duas obras carismáticas e simbólicas (O
livro da vida e da morte de um Tibetano e o Livro de histórias de Salto de outros tempos do
meu velho amigo Pepe) no último avião, estou agora a ler “A peregrinação e
outras obras” do Fernão Mendes Pinto, revisto pelo António José Saraiva. Vale a pena. Às vezes para
rir, outras quase para chorar; será verdade, será mentira? A distância entre as
duas tornou-se infinita, com todos os graus de variação, na medida em que os
Portugueses iniciaram a globalização líquida (sobre o mar). Fala da India e
Indonésia, da
China e do Japão. Nascido pouco depois do ano de 1500 o Fernão encontrou em
1544 a China e os Chineses que eram extremamente desenvolvidos comparativamente
aos Portugueses e outros “Europeus”; só não sabiam determinar a longitude, ainda
não conheciam o Cruzeiro do Sul e os juncos (15 vezes maiores do que as
caravelas) só navegavam a favor do vento (os portugueses tinham descoberto a
vela que permite avançar, sempre!). Divirtam-se!
terça-feira, 18 de outubro de 2016
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