Saí
às 10:30 com o TG no carro da Z em direção à nacional, virar à
direita para a Zambézia até à fábrica de cerveja, à direita outra vez,
Matadouro, muita lama, caminho em direção a Rapale. Uns bons quilómetros de
terra, algumas corgas a ultrapassar com cuidado, passar a feira, até um pequeno
monumento da independência, um centro de saúde e um posto administrativo;
paramos numa barraca melhorada, loja e bar, alpendre coberto, jogo do tabuleiro
de madeira com bolinhas verdes, do Cabo do Régulo Caramacha (o nome de toda
esta área, Caramacha Naphome, “cara manchada de sangue”, que alegam ser devido a
ter sido uma zona muito atacada pela guerra civil, onde as pessoas eram
frequentemente agredidas!). Tiro umas fotos. A casa do homem dos batuques está
para trás, vai um moço connosco. Deixamos o caminho principal saindo à
esquerda, caminho mais estreito, há muito que não passa carro; calor, avanço
devagar no meio do mato e nisto o pneu de trás à esquerda rebenta: passei em
cima de um pequeníssimo tronco de pau preto cortado pouco acima do chão, coberto
de vegetação, com vários bocados aguçados. Macaco (falta uma peça), suplente,
tábua e está a andar. Era frente à casa de uma família, deixamos o carro entregue
e continuamos a pé. Não é muito longe a casa do senhor: a mulher atende-nos, duas
crianças pequenas, o homem está na feira, dá-nos um saco de amendoim. Voltamos
para trás, pegamos no carro e seguimos até à feira, muita gente, movimento, tomate, banana, milho, carvão. Lá se encontra o senhor,
ainda não terminou os 5 batuques, talvez só daqui a uma semana. Compro dois sacos de carvão e regressamos
sempre pelo caminho de terra, à esquerda, até ao Hospital de Marrere, descendo depois para o Campus.
domingo, 3 de junho de 2018
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