O casamento do último Almosharif em Portugal, moçarabe de Alcafache bem conhecido, decorreu no local mesmo da implantação da torre da gávea da caravela de granito, no centro das terras lusas, terras dos donos da nação, consolidadando a velha aliança luso-galaica com uma brácara das antigas, conservadora das letras da fundação. A força da nação do Viriato, falando luso-galaico com os da Galécia e seguindo a mesma tradição, viria a beneficiar da engenharia africana na revolução agrícola, nas artes e na medicina. A presença musulmana liquefez-se nas termas, penetrando grande parte do território e continuando a dar os seus frutos.
Nossa Senhora dos Prazeres, tradição católica pagã, bem no âmbito dos milagres da Galecia, serviu de quadro exemplar. A banda de Ti Baldinho assumiu as honras da bravura lusa. A inovação tecnológica despertou evocações e sonhos de passado. A boa tradição celta, do javali assado no fim de todas as aventuras, marcou todos os convivas. Gente gira, da revolução, das alternativas, dos projectos, da cooperação e da construção. Longa vida aos noivos ! Longa vida às ideias, atitudes, comportamentos, pessoas, positivas.
Foi no passado dia 25 de Abril. Dia de Luta contra a Malária em Moçambique. Dia em que Portugal celebra a construção e a destruição da utopia democratica. Celebraremos nós a permanente construção do presente utópico...
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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