Saímos ontem á procura de uma ilha que não existia. Em Musseliua, o armador muçulmano recolocou-nos da realidade e decidimos sair de Macuze de canoa para visitar Idugo, comunidade de 2.000 pessoas com 4 curandeiros habitando uma ilha fluvial onde se pesca, cultiva arroz e ...
Em Maroda, já mais perto de Mbaua, o palmar brilha organizado. Na linha de horizonte surge a este o mar, soprado e sonoro. Sente-se o calor do fim do Inverno e o mar transforma-se no estuário do rio Licungo, definido a negro e branco. A súbida das águas do mar nos últimos 50 anos revela-se no cemitério de coqueiros na praia, pista de obstaculos, fotografia de livro de geografia climatica. O chefe interpela-nos no mercado, são 7.800 habitantes e terá cerca de 20 médicos tradicionais. Os homens das canoas, cantam canções de amor e dizem que há muitos mais "mukwiris" que "ngangas".
domingo, 22 de junho de 2008
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