Saindo da via principal Namacurra – Macuse, viramos à esquerda por uma pista estreita, sinalisada, cheia de buracos com água. Serão cerca de cinco kilometros até ao mar, passando a casa da família do antigo Bispo de Quelimane, o mercado e a ponte. Arrumo o carro em cima da duna e o vento do mar refresca os ânimos. A praia, vastíssima e plana na maré baixa, revela ao longe no Sul um enorme ferry boat encalhado. Um pescador estende o peixe a secar num oleado. Outros, a dois, pescam à rede na zona baixa de rebentação. Barcos pintados e com nome descansam no limite da maré alta. As crianças aproximam-se e trocamos exercícios de tai chi. A água está limpa e com uma temperatura ótima, o banho agrada. Hoje é Domingo, mas os dois carpinteiros navais, muçulmanos, atarefam-se sobre um esqueleto de embarcação, casco meio feito. A linha de casuarinas perde-se no horizonte longinquo, mais a norte, até à ilha fluvial de Maroda. Aí, todos os que nascem, recebem o feitiço: ficam Mukwiri!
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