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sábado, 24 de janeiro de 2015

Geoclimaticamente

Recorre a chuva, rápida ao sol, repetitivamente no nublado, forte no cinzento e prolongada no escuro. Arrasa casas e varre as rodovias, aglomera os comerciantes de passeio da cidade em abrigos escassos sobre lotados: a coragem na re disposição de todo o tipo de artigos no passeio é expedita. Vai deixar marcas profundas no solo sedimentar vermelho, aflorado a tempos por raros castanhos graníticos. No ribeiro em baixo, agua cor de lama atravessando toneladas de lixos, os putos curtem a mergulhar na melhor brincadeira da temporada. Apresta-se a separar a ponte e já quase cortou um terço da estrada. Salva-se a bela água destilada da chuva torrencial nos alguidares coloridos e pesados. Que descanso! Depois de encher o tanque e os variadíssimos plásticos recipientes. A cidade esbate-se na cor do mato, de facto, Vénus e quarto crescente. 

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