No dia seguinte não há pequeno-almoço.
Comemos umas macas, ananás, bolachas e sumo de maca. Esta a andar para a aldeia de Lúrio,
ao longo da costa norte de Nampula. Passamos Mazua, a 60 km de Memba, grandes
penedos, florestas virgens, mais 70 km ate Lúrio, costa finalmente incrível de
foz e terra vermelha em ravina com areia amarela, reunião com Régulos
(Ministério da Educacao), casa do Administrador, e o caminho fica perigoso
(termina) ate ao Rio Lúrio. Os informantes locais dizem que a estrada para
Namapa não está transitável (é a terceira vez que me acontece isto em
Moçambique, seguindo o mapa com estradas que já não existem). Teremos que
voltar para traz ate Mazua. Não há outro remédio. Iniciamos o regresso e paramos
pouco depois para comer (pequeno-almoço foi escasso). Re-iniciamos e tem
barulho a frente na esquerda. Stop. Para-choques esta solto a esquerda e
desapertado a direita. Reencaixa. Repete-se mais a frente. A estrada de terra,
depois das primeiras chuvas, não esta muito boa. Barulho. Stop. Arranjar uma
corda e garantir que o para-choques não vai cair, arrancar os fios e parar o
carro. Esta a andar e chegamos outra vez a Mazua aos 280 km. Viramos a direita,
para poente, em direcção a Alaua: são só 30 km mas demoramos uma hora e meia
porque o caminho está muito pior. Na Estrada Nacional n1 viramos para Norte a
direita e mais 50 km de alcatrão estamos em Namapa, vila sede do Distrito de Erati, a
procura de alojamento; após 2 tentativas e por conselho do Dr. M abancamos
no Complexo Cahora Bassa. E toca a procura de jantar, parece que o único
conveniente e o Take Away do Monhe:
meio frango minúsculo assado, meia dúzia de batatas fritas e salada de tomate
escassa, 300 Mt. 2 duplos red label e esta a andar. Amanhã será no Hospital
Distrital de Erati a colher dados e entrevistar os profissionais do serviço
TARV.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
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