4 de Outubro de 2008, Sábado
Saída de Quelimane às 6h 30, com a cidade já bem movimentada, as bicicletas circulam ligeiras, percorremos as rectas planíssimas entre os palmares e os terrenos inundáveis, passamos a lixeira, a quinta das vacas, a antiga fábrica de tijolo, até Nicoadala. Entramos em velocidade lenta passando o controlo da PT, atravessamos a zona do mercado cheia de gente. Deixamos à esquerda a estrada nacional 1 para o Zambeze, iniciando o ligeiro ondular da baixa Zambézia, rio após rio, vemos os artesãos das caixas de madeira, passamos Namacurra, subimos pouco a pouco, até avistar os primeiros montes, rochosos, a Norte. Chegamos então à poeirenta “Cidade” de Mocuba, um dia suposta capital de Moçambique, para tomar café. Atravessamos a velha ponte do tempo dos colonos sobre o rio Licungo, entrando na Alta Zambézia. A partir daqui a estrada deixa de o ser, passando, alternadamente, a uma manta de buracos profundos ou a uma pista escalavrada e irregular, poeirenta e barulhenta; muitas bicicletas, muitos peões. Os camiões arrastam longas nuvens de pó vermelho. Passamos Mugema (desvio para Gilé à direita), Nampevo (desvio para Ilé e Gurué à esquerda), mais picos de rocha, imponentes, vão aparecendo. Está calor mas a cassete de música moçambicana tempera o ambiente. Chegamos à vila de Alto Molocue: é preciso re atestar de gasóleo, pelo sim pelo não, o nível do óleo está a meio, leva 1 litro; a compra de amendoins no mercado, pouco assados, grandes e saborosos, conclui os afazeres. Continuamos largando a Praça para a estrada principal, viramos á esquerda: a via está renovada, óptimo piso, vamos rápido chegando a Alto Ligonha (do Distrito de Gilé); a “Cabeça do Macaco” anuncia a passagem para a província de Nampula. Passamos Murrupula mas a estrada já esteve melhor, agora tem muitos buracos e fundos, o que leva a diminuir a velocidade. Chegamos à cidade de Nampula, marcando logo o quarto, antes de entrar no centro, na habitual residencial Recol. O restaurante é uma grande esplanada de vários níveis, lago central, comida moçambicana, portuguesa e outras, razoável e a preço normal. Foram 600 km em 9 horas. Prepara-se o começo da nova viagem de batida.
Saída de Quelimane às 6h 30, com a cidade já bem movimentada, as bicicletas circulam ligeiras, percorremos as rectas planíssimas entre os palmares e os terrenos inundáveis, passamos a lixeira, a quinta das vacas, a antiga fábrica de tijolo, até Nicoadala. Entramos em velocidade lenta passando o controlo da PT, atravessamos a zona do mercado cheia de gente. Deixamos à esquerda a estrada nacional 1 para o Zambeze, iniciando o ligeiro ondular da baixa Zambézia, rio após rio, vemos os artesãos das caixas de madeira, passamos Namacurra, subimos pouco a pouco, até avistar os primeiros montes, rochosos, a Norte. Chegamos então à poeirenta “Cidade” de Mocuba, um dia suposta capital de Moçambique, para tomar café. Atravessamos a velha ponte do tempo dos colonos sobre o rio Licungo, entrando na Alta Zambézia. A partir daqui a estrada deixa de o ser, passando, alternadamente, a uma manta de buracos profundos ou a uma pista escalavrada e irregular, poeirenta e barulhenta; muitas bicicletas, muitos peões. Os camiões arrastam longas nuvens de pó vermelho. Passamos Mugema (desvio para Gilé à direita), Nampevo (desvio para Ilé e Gurué à esquerda), mais picos de rocha, imponentes, vão aparecendo. Está calor mas a cassete de música moçambicana tempera o ambiente. Chegamos à vila de Alto Molocue: é preciso re atestar de gasóleo, pelo sim pelo não, o nível do óleo está a meio, leva 1 litro; a compra de amendoins no mercado, pouco assados, grandes e saborosos, conclui os afazeres. Continuamos largando a Praça para a estrada principal, viramos á esquerda: a via está renovada, óptimo piso, vamos rápido chegando a Alto Ligonha (do Distrito de Gilé); a “Cabeça do Macaco” anuncia a passagem para a província de Nampula. Passamos Murrupula mas a estrada já esteve melhor, agora tem muitos buracos e fundos, o que leva a diminuir a velocidade. Chegamos à cidade de Nampula, marcando logo o quarto, antes de entrar no centro, na habitual residencial Recol. O restaurante é uma grande esplanada de vários níveis, lago central, comida moçambicana, portuguesa e outras, razoável e a preço normal. Foram 600 km em 9 horas. Prepara-se o começo da nova viagem de batida.
Sem comentários:
Enviar um comentário