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Alfacinha

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Luso calaico

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

da Selva

Os batuqueiros acendem o lume para aquecer as peles que vão afinando. Pouco a pouco, mãos vigorosas abatem-se compassadamente produzindo um ritmo profundo, de repente mais forte e mais rápido. O grito do macaco empoleirado na mangueira é estranho. O som da selva chegou ao jardim da casa na cidade.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Geomancia

Nesta época do ano, percorrer as pistas faz-nos deparar com uma produção agrícola notável, tudo manual. Á borda das aldeias, centenas de sacos brancos ou de cestos de volume acrescentado, acumulam-se em linhas bem organizadas à espera de serem carregados nos camiões dos comerciantes. Arroz, mandioca, milho, amendoin, feijão, laranja, já alguns ananases, carvão e lenha como sempre. A terra das mulheres mostra a sua fartura.

sábado, 12 de julho de 2008

Monte Namuli

Os povoadores Makwa - Lomwe registaram origem naquela formação geológica imponente (2.419m), dificilmente acessível.

O grupo do bairro, tudo gente nova, inspira-se na raíz da tradição e com ritmo firme expressa-se e transmite animada e eroticamente o sentir das gentes da Zambézia.

Preparamos o acontecimento e o local. Preparamos os bailarinos e bailarinas. Preparamos o público. O espaço desfaz-se na pressão inexistente do tempo.

O grupo de batuques, canto e dança de Quelimane fez uma intervenção bem de raíz, cativante, até inquietante, os convidados vinham da cidade e distritos, mesmo de quase todos os tipos e continentes, com dominancia das linguas locais...

Abria-se um novo espaço urbano, promotor do locus, valorização do direito à vida, exprimida, consecutiva, cooperativa e imaginativa.