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19 Horas: à frente da minha porta, o Cruzeiro do Sul, losango torto cuja bissectriz encontrará a linha prolongada das duas estrelas anódinas, no ponto que marca cerca de 4 graus Este do Pólo Sul. A poente, Orion deitado com a cabeça pendente para a terra. A nascente, Vénus levanta-se marcante.

A energia hoje foi escassa e agora não temos nada (16 – 22 h). 

Saí para apanhar ar e apanhei o primeiro pirilampo da época. 

A cidade está sem luz, escapam as vermelhas das antenas TIC e raros edifícios com gerador; a Fábrica da Cerveja brilha ao longe. 

Parece que o segurança tem uma nova companhia feminina bem-disposta. 

O gerador do DFC faz muito barulho. 

A Via Láctea aparece com toda a sua grandeza, Orion e o Cruzeiro do Sul destacam-se. 

O filhote da águia treina o seu grito agudo e ténue.

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