A Poente...

A Poente...
Na Baía de Nacala!

Alfacinha

Alfacinha
encontra Mapebanes

Luso calaico

Luso calaico
visita Etxwabo

sábado, 19 de março de 2016

Chuva.

As chuvas que mantém a floresta tropical húmida estao aí; todos os rios e ribeiros ultrapassam os caudais, as picadas transformam-se em ribeiros, a enchente é geral e a Estrada Nacional 1 mantém alguns cm de àgua!


Depois de uma tarde na cidade de Nampula às compras e falar com os amigos, nuvens negras acumuladas, começa a chover, quando chegamos ao desvio de Marrere alguns carros em SOS, passamos vários entre buracos de lama e enxurrada geral, até perto da primeira ponte; um poste eléctrico caído corta a estrada ao meio e a ponte está coberta, uma peque na parte dos marcos ainda se vê; o rio passa forte e rápido acima da ponte; a Z não quer passar, fala do Padre, que assim foi; eu não estou seguro do underground (underwater); meia volta e toca a retomar para o caminho alternativo. A àgua cobre toda a estrada, ultrapasso um SUV ainda virado para baixo, mais acima um 4x4 a descer enfiou num buraco e está a tentar sair com ajuda de uns 6 locais; aguardo muitos minutos com o motor em marcha; conseguiu sair, marcha a traz, meia volta. A Z sai com chuva larga para medir e estudar os buracos do rego principal, atravessando a estrada da esquerda (onde nós estamos), para a direita (onde se tem passado a subir e a descer já desde alguns dias, depois das primeiras chuvas). Um pau grande entra e desaparece no buraco do meio: mas não está a perceber bem o tipo de estudo, perde-se na distãncia. Um local apanhou a mensagem, fez a apalpação, melhor pelpação, e está a andar, passando regos e buracos 4X4 maravilha, não falha nada; recolho Z e subo cuidadosamente, avisando todos os “contrários” com gesto enérgico a dizer não! Apoio em português, Rainha de Iunga grita (diz que eles não percebem o meu português) e apanhamos o A na mesma posição, avisamos. Chegamos à Nacional e volta para Oeste, está a andar até à fábrica de cerveja, para apanhar o caminho para Marrere. No sítio, aparece o A e estamos a entrar no mato. A tropical equatorial muito mais que húmida continua. Os caminhos e picadas transformaram-se em lençois de àgua corrente. Vira à direita (podia eu ter-me enganado?) e está um turismo atolado à direita (fora de mão). O vizinho pára para dar uma ajuda, eu forneço a corda de reboque. Não sai. Vão vuscar um ferro. Conseguem tirar o carro da lama, mas “escuchinaram” o pàra choques do colega. Entretanto, pouco à frente, um de 3 carros que tinham passado, apagou na àgua. Estamos a andar, continua a chover pesado, locais (5) indicam a melhor passagem do próximo “ribeiro” (onde estava o outro carro a ser empurrado e quase a sair do ribeiro), a àgua chega bem alto na carrosseria du Surf), e nisto os outros já tinham conseguido empurrar o carro para fora da água; suavemente a três carros sobre a àgua corrente, chegamos ao Hospital de Marrere (tudo às escuras, electricidade já foi, provavelmente com o tal poste), viramos à direita, descemos a principal, sem grandes problemas, um local já conhecido de habilidade necessària, abandono o Guia e entro no atalho poente do Campus, que felizmente (não deu para comprar carvão) tem energia, para fazer o jantar.

Muito simples...

“In simple terms, what does karma mean? It means that whatever we do, with our body, speech, or mind, will have a corresponding result. Each action, even the smallest, is pregnant with its consequences. … Although the results of our actions may not have maturated yet, they will inevitably ripen, given the rght conditions. Usually we forget what we do, and it is only long afterward that the results catch up with us. By then we are unable to connect them with their causes…. The results of our actions are often delayed even into future lifetimes;… What you are is what you have been, what you will be is what you do now.”

Sogyal Rinpoche, Karma, Evolution, Karma and Rebirth, The Tibetan Book of Living & Dying, Rider, London, 2002.


Parceriais internacionais

A equipa MEDUNAM (cooperacao inter-universitaria sul-sul-norte na area do ensino da medicina) da Universidade da Namibia e da Universidade Oulu (Finlandia) visita a Universidade Lurio em Nampula
!

On the job!