A Poente...

A Poente...
Na Baía de Nacala!

Alfacinha

Alfacinha
encontra Mapebanes

Luso calaico

Luso calaico
visita Etxwabo

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Women’s perceptions about ante natal care access, Marrere Hospital, Nampula, Mozambique, 2014.

Autores:
P Pires, D João, E Mureheira, A Baptista, C Jemussene, D Basílio, S Bethe, V Nicuta

Abstract

Introduction: mother and newborn mortality rates in Mozambique are the highest in the Eastern African region. Less than four ante natal visits and lack of institutional delivery by trained birth attendants named in the literature as major causes of maternal and newborn deaths. This study aims to understand the perceptions of women in Marrere, Nampula, regarding ante natal care and determine the barriers to accessing primary health care services.

Methods: descriptive qualitative study, with researcher led semi structured interviews of pregnant women and women who have given birth within the last year who presented to the Marrere Hospital Mother and Child Health clinic.

Results: we interviewed a total of 30 women, 25 were in their 3rd trimester of pregnancy and five had given birth within the last year. The 30 women had an average age of 24 years and 3,7 pregnancies per women. The group has weak knowledge about ante natal care (13 women, 43%); women query late for ante natal care, mostly in pregnancy second trimester (18 women, 60%). Illiterates are predominant (16 women, 53%). Participants (9) point “bad luck” as an abortion cause and the majority (25 women, 83%) says witchcraft is a strong risk for pregnancies and abortion, making them to hide pregnancy and wait a late moment to seek ante natal care.

Discussion: the barriers to ante natal care access for women in Marrere most commonly mentioned in our study were: 1) lack of knowledge regarding reproductive health and ante natal care; 2) fear of witchcraft so women don’t tell anyone they are pregnant and only come to antenatal visits later in pregnancy or not at all; 3) social and economic difficulties, as lack of decision power in the family and no or low income, as reported by other studies in Mozambique. The majority of this group points the fear of witchcraft as a main reason for late ante natal care.

Conclusion: solutions for knowledge deficit and witchcraft beliefs would be to involve traditional healers, traditional birth attendants, priest, community members and pregnant women in ongoing mother and child health care promotion and education. Using a train the trainer method to enhance health care promotion could be effective.


Key words: ante natal query, access, barriers, pregnancy risk, maternal health, Nampula, Mozambique.
"Tenho que ir ao pre natal!"
Mas esta tante gente...
Tantas maes...
Vao ali as minhas amigas, vou apanhar boleia!

(desafio traducao em Macua)

terça-feira, 7 de junho de 2016

na regiao dos Grandes Lagos

Quarta-feira de tarde, férias em Nairobi. Saí sábado passado á tarde do aeroporto de Nampula directo para o Kenia, entrada sem problemas (visto ok), apanhei táxi da Universidade Kenyata onde cheguei para o jantar. Dois dias e meio no 8º Seminário PRIMAFAMED, contributos da Medicina Familiar para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável. Terminamos ontem de manha, almoço, estou a sair a pé para algumas compras. Andar bastante (no total devo ter feito uns 15 km, cheguei com as pernas bambas a doer); primeiro ao longo da super auto-estrada (10 faixas de rodagem + 2 para motorizadas e bicicletas) que liga Nairobi a Mombaça, com saída para a Etiópia; em direcção a Nairobi (são 16 km até à grande cidade, 7 milhões de habitantes); várias pontes metálicas para peões, passo um grande quartel e no primeiro grande cruzamento com rotunda e túnel, viro à direita, muitíssima gente, barracas de tudo, entro no bairro. Vão-me chamando de muzungo, não vi um único branco; muita música, galinhas, legumes, lojas de todo o tipo de bricabrac; o alcatrão acaba e a partir daí terra com alguma lama; prédios muito coloridos, a maioria inacabados (sem reboco externo), barracas e muito lixo; cabras e galinhas por todo lado. Chego a uma rua alcatroada com muitos autocarros e viro à esquerda. Um pouco mais á frente entro em um super-mercado e compro café (2 pacotes de 250 g a 275 Shillings). As valas laterais da rua são profundas, muita poeira; peças de carros, materiais de construção, mobiliário de madeira, sofás, comidas, alguns bares, talhos e um não acabar de todo o tipo de comércios; sempre muitíssima gente. Depois de subir e descer várias vezes chego a outra rotunda com túnel de baixo da auto-estrada e viro à esquerda – a caminho de casa! Um pouco mais à frente passo de novo a rotunda de onde tinha saído da auto-estrada e logo a baixo entro numa tenda bar, no recinto de lavagem de carros. Uma Heineken e um maço de cigarros Kenia, 450 Shillings (1 $ US = 100,8 Shillings Kenianos). Bebo tranquilo, fumo 2 cigarros e estou a bazar. Quando chego ao quarto estou bem partido, tomo um duche e saio para procurar ATM. Um rapaz da Nigéria (Gabriel) recém formado em Medicina (o pai é neurologista e tem uma clínica privada na Nigéria) e a amiga (Melodie, Keniana) oferecem-se para me acompanhar ao ATM e vamos conversando; levanto dinheiro e regressamos muito tranquilamente. Jantar no refeitório, regresso ao quarto e toca a ver filmes. 

Ainda não tive marcação de encontro com o Munawesa da Upward Bound e esta manha no portão C uma porteira, gordinha, oferece-se para me levar para comprar vestidos típicos. Pegamos chapa, 20 Sh, bem cheio e estamos na rotunda de onde tinha saído ontem. Desta vez à esquerda, logo ali numa perpendicular entramos em um super-mercado, com comida, electrodomésticos e roupa; a maioria da roupa é ocidental mas conseguimos alguns exemplares tradicionais; comprei dois + 2 pacotes de sumo (um para a minha guia). Passamos por baixo da auto-estrada e voltamos a pegar no chapa, apertadinho, que nos deixa à porta da Universidade. Almoço no refeitório e regresso ao quarto: relatório de actividades diárias, trato fotografias do encontro e esta a apetecer-me fazer a sesta. Podia acabar o artigo do acesso à consulta pré natal em Marrere, que está bastante avançado na tradução em inglês e com as correcções indicadas neste work-shop, mas estou com preguiça e apetece-me fazer uma sesta!

Tranquilamente

Domingo, depois de 6 horas de Job, uma ida rápida à cidade para vinho, agua, pão, iogurte e flocos, panteras todas acomodadas, jantar de galo cafreal, face surf e últimas delicatessen, a noite esta calma.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Como vai a Medicina Familiar em Africa?

Os Medicos de Familia de 20 paises africanos juntaram-se em Nairobi para fazer o ponto da situacao sobre o ensino da Medicina Familiar e Comunitaria nos Cursos de Medicina.
 A Africa do Sul esta no pelotao da frente!
 O novissimo Hospital Universitario devera estar pronto daqui a 3 meses!
 A entrada da Universidade Kenyata, a 16 km de Nairobi, ja com 37 anos!
 Existe evidencia em Africa que a Medicina Familiar melhora a saude das populacoes a baixo custo!
 No Congo a situacao nao esta facil.
 Na praca central da Universidade!
Levantando voo! Tripulation take your seats!
 O poster da UniLurio foi questionado!
 Grupos de trabalho debrucaram-se sobre a escrita de artigos.
Deu para traduzir um em Ingles e adaptar as normas do AJPHC&FM!
 Apoio da Belgica, Universidade de Ghent.
 Maioria de paises da Africa Austral.
 Cessao de encerramento.
 A maior auto estrada do pais, 12 faixas!
 Ha que limpar!
 A periferia de uma cidade de 7 milhoes de habitantes.
 Arquitectura inacabada mas colorida!
 Let's go home!
 Chegando a Nampula!
O velho aeroporto!

Comunidade alerta em Marrere para um Hospital de Prontidao!

Uma investigacao de implementacao em parceia com o Canada para reduzir a mortalidade materna e infantil em Natikiri, Nampula.
 Os grupos de discussao focal discutem os problemas das gravidas e as propostas de solucao!
 A consulta as comunidades locais vai dar a linha de base.
 O representante do Reitor abriu a sessao.
 Os investigadores debatem os resultados da manha!
 Os lideres comuntarios tambem tem propostas pmuito praticas.
 A grande equipa!
Ultimos comentarios!