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Luso calaico

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

SEAT 3 de Janeiro


Joanesburgo, Bluefontein, South Gate. Está a neta, o filho e a filha mais novos; inicio uma batucada com paus, lata, tábuas, taça, desafio à prática, eles implicam-se e tiramos umas fotografias. Levanto líquido ali próximo 1.000 ZAR no ATM (5.000 Mt) com o filho mais novo, adquiro alguns comestíveis em um mini – mercado de um Madeirense e vinho para o jantar em um “bottle store” ali perto. Depois vou com o A para uma oficina, ver o que se passa com um chiar na roda esquerda da frente que começou ontem na descida das montanhas; desmontam, está cheio de lama seca e tem vários problemas; necessita reparação do braço e ponteira de direcção da roda esquerdos, mudar 2 amortecedores para trás, calces de travões nas quatro rodas do TS, que levou uma tareia das grandes em Nhamapasa e Mochungue, sem contar os últimos rios de matope da Matola e as picadas florestais da Swazilandia! A oficina muito moderna em zona chique com várias superfícies comerciais, chama-se Supa Quick (indianos de terceira geração). Vão encomendar amortecedores, o carro só estará pronto amanhã. Vamos dar uma volta a pé; o quadro urbano lembra a Belgica ou a Holanda; passamos num centro comercial com várias lojas só de “unhas”, oferecem-me um café free num “internet café”, visitamos o Casino muito “fashion” com o Pedro vestido de trabalho e eu de calções, chinelas e chapéu de palha... Muito movimento, muitos jogadores, homens e mulheres, slot machines, poker e outros, lojas caras, restaurantes e bares chiques, dependências bancárias. Compro um mapa da África do Sul e saímos. Passamos ao lado do Museu do Apartheid. Regressamos à oficina e depois para a quinta de boleia com o filho do A que nos veio buscar. Mesmo ao lado, a maior cadeia da África do Sul, com 3 andares subterrâneos mais três em altura; sempre muito animada (som!). A Z actua na gastronomia; jantar inovador (para eles), muita conversa familiar e dormida em casa sem mais.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

SEAT 4 de Janeiro 2017


Quarta-feira, Joanesburgo, Bluefontein, South Gate. Manhã na quinta, despreocupação total e descanso geral. A Z foi às compras com o primo, vinha com aquela ideia de arranjar um ecrã para o tablet (a recomendação é que é muito caro, não vale a pena!) mas acabou encontrando um "profeta" (adivinhador) Zionista. Com o A seguimos de chapa para a oficina e a reparação do TS só foi concluída a meio da tarde, depois de termos já dado uma volta e bebido uma coca num Wimpy! E vai  650 Euro. O dono dá uma volta conosco a conduzir e a acelerar. Encho de gasóleo para sair amanhã. Vou comprar vinho e fruta na lojinha perto, do Madeirense (aqui viveu 30 anos). Jantar, conversas de família e dormida já tarde.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

SEAT, 5 de Janeiro.


Arrumar a tralha no carro, despedir da família e saímos quinta-feira de Joanesburgo cerca das 10 h logo ali pela circular periférica, “nice motor way” da South Gate em direcção a Norte. Muitos viadutos e muito trânsito, um pouco para Oeste e pouco depois na auto-estrada N1 em direcção a Pretoria. Paramos para levantar dinheiro (1.000 ZAR) e comprar o básico (àgua, sumo, snacks). A Z passa para o volante, anda bem, ladeamos Temba até Bela-Bela, sempre longas rectas e grande planície, com agricultura industrializada; acaba a auto-estrada mas a estrada continua bastante boa; paramos para provar uns frutos encarnados selvagens que vendem moços nas bermas; tem um caroço grande mas é bom (uma mistura de lichie e nêspera do tamanho e cor de um rabanete). São muitos quilómetros mas andamos rápido passando Mookgphong, Mokopane, Polokwane, sempre com pagamento de portagens em Rands (= 5 Mt), atravessando o país na vertical direcção Norte. Nova cadeia montanhosa que subimos e atravessamos no colo, túneis, falésias vermelhas e nova planície mais alta, até chegar à última vila perto da fronteira com o Zimbabwe, Musina. Damos uma volta, a vila é pequena e pagamos para dormir no Limpopo River Lodge no centro, fraquito (500 Rand sem pequeno – almoço), porque aparentemente todos os Hotéis e Lodges estão cheios com pessoal do Estado (Alfandegas, o número de imigrantes é enorme) – demos umas voltas em 5 ou 6 alojamentos diferentes. No Limpopo RL o jantar é servido no pátio, junto à piscina, debaixo de árvores frondosas; eu espetada, ela salada. Alguns estrangeiros, alguns brancos, alguns negros, conversa puxa conversa. E vamos dormir, não há mais paciência para canais TV e a cama não está mal!

sábado, 4 de fevereiro de 2017

SEAT 16/17: 6 de Janeiro


Saímos do Hotel sem pequeno-almoço na sexta-feira, a Z foi tentar fazer umas compras. Eu fiquei de pé ao lado do carro numa sombra da segunda rua de Musina, comercial, muito movimento e muitos estrangeiros, negros e indianos; passa uma guarda, pergunta se sou o dono da viatura, “sim”, diz que tenho que pagar o parque; digo que que vou ja sair, paragem curta, não vou pagar; diz “ok”. A Z compra uma manta e é descriminada por ser “rasta”, tentativa de roubo até por uma Zimbabwe (?); as placas nas estradas dizem: não pare, zona de criminalidade alta! Seguimos para Beitbridge, fronteira com o Zimbabwe, onde passamos em beleza o controlo SA (apesar de uma inversão de marcha no meio dos arames farpados e dos camiões, por não levar a senha do carro) mas com algumas demoras, alguns “facilitadores” incomodados pela polícia (cheio), burocracias, visto (49 $US para mim, Z não precisa), taxa e carro (55 $US), do lado de lá. A fronteira aqui é o Rio Limpopo, atravessado por 3 pontes, viaturas, comboios e pessoas. Acabamos por passar sem mais. 




Estrada fraca, portagens a 2 $ USA = ZIMB (já tem dólar zimbabueano equiparado) muitíssimo frequentes; passamos Chamunanga, polícia manda parar, excesso de velocidade depois de ultrapassar um camião (90 km / hora, diz que ainda estamos dentro da localidade): não tem placa de limite, multa discutida porque não temos ainda dinheiro (fica em 10 $US). Passamos Mwenezi, Ngundu, polícia por o todo lado sempre, muitas cabras, burros e vacas à solta, até chegar perto de Masivingo onde estava a placa para o Grande Zimbabwe. Viramos à direita, fim de tarde, 18 km beleza, para visitar a Fortaleza e a Casa Principal. Pagamos 2 bilhetes (15 $ Zimb.), sem guia. Andamos bem, subimos o monte da fortaleza, vista magnífica, vastíssima, muitas ruínas imponentes, parte reconstruídas, muralhas, casas, passagens. 






Depois descemos para visitar a grande casa, onde viveu talvez o Monomotapa! Impressionante, embora não tão sofisticado como as ruínas Ziwa a Norte de Mutare: muralha exterior imponente, entradas singulares, muros de divisão, coluna a nascente. Seguimos para a cidade (Masvingo) onde chegamos já noite mas os ATMs não funcionam; depois de múltiplas tentativas, incluindo um super – mercado, tivemos que esperar uma hora em uma bomba de gasolina com POS Standard Bank para conseguir 40 $US e meti 31 $US de gasóleo. Seguimos para Norte em direcção a Harare, com uma tempestade medonha de chuva torrencial, vento e relâmpagos fortíssimos, a luz do 4x4 começa a piscar, passamos Mvuma, Chivhu, Featherstone, Beatrice. Sigo persistentemente seguro e concentrado, os lençóis de água atravessam a estrada e cobrem o carro, muitas vezes com visibilidade mínima. Chegámos às 24 h a Harare, quase deserta, avenidas largas, chove pouco; aproximamos o desconhecido centro da urbe, perguntamos por hotel, uma indicação de um lugar em conta mas mais fora e acabamos por ir dormir em um dos melhores hotéis do centro da cidade, Cresta Jameson Hotel. Edifício imponente, chek in para o quinto andar, uma suite bastante confortável: carro no parque interior com mulher guarda, elevador acompanhado do recepcionista, abrir as malas, surfar as cadeias televisivas, chá e café, duche e cama vasta!