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sábado, 4 de fevereiro de 2017

SEAT 16/17: 6 de Janeiro


Saímos do Hotel sem pequeno-almoço na sexta-feira, a Z foi tentar fazer umas compras. Eu fiquei de pé ao lado do carro numa sombra da segunda rua de Musina, comercial, muito movimento e muitos estrangeiros, negros e indianos; passa uma guarda, pergunta se sou o dono da viatura, “sim”, diz que tenho que pagar o parque; digo que que vou ja sair, paragem curta, não vou pagar; diz “ok”. A Z compra uma manta e é descriminada por ser “rasta”, tentativa de roubo até por uma Zimbabwe (?); as placas nas estradas dizem: não pare, zona de criminalidade alta! Seguimos para Beitbridge, fronteira com o Zimbabwe, onde passamos em beleza o controlo SA (apesar de uma inversão de marcha no meio dos arames farpados e dos camiões, por não levar a senha do carro) mas com algumas demoras, alguns “facilitadores” incomodados pela polícia (cheio), burocracias, visto (49 $US para mim, Z não precisa), taxa e carro (55 $US), do lado de lá. A fronteira aqui é o Rio Limpopo, atravessado por 3 pontes, viaturas, comboios e pessoas. Acabamos por passar sem mais. 




Estrada fraca, portagens a 2 $ USA = ZIMB (já tem dólar zimbabueano equiparado) muitíssimo frequentes; passamos Chamunanga, polícia manda parar, excesso de velocidade depois de ultrapassar um camião (90 km / hora, diz que ainda estamos dentro da localidade): não tem placa de limite, multa discutida porque não temos ainda dinheiro (fica em 10 $US). Passamos Mwenezi, Ngundu, polícia por o todo lado sempre, muitas cabras, burros e vacas à solta, até chegar perto de Masivingo onde estava a placa para o Grande Zimbabwe. Viramos à direita, fim de tarde, 18 km beleza, para visitar a Fortaleza e a Casa Principal. Pagamos 2 bilhetes (15 $ Zimb.), sem guia. Andamos bem, subimos o monte da fortaleza, vista magnífica, vastíssima, muitas ruínas imponentes, parte reconstruídas, muralhas, casas, passagens. 






Depois descemos para visitar a grande casa, onde viveu talvez o Monomotapa! Impressionante, embora não tão sofisticado como as ruínas Ziwa a Norte de Mutare: muralha exterior imponente, entradas singulares, muros de divisão, coluna a nascente. Seguimos para a cidade (Masvingo) onde chegamos já noite mas os ATMs não funcionam; depois de múltiplas tentativas, incluindo um super – mercado, tivemos que esperar uma hora em uma bomba de gasolina com POS Standard Bank para conseguir 40 $US e meti 31 $US de gasóleo. Seguimos para Norte em direcção a Harare, com uma tempestade medonha de chuva torrencial, vento e relâmpagos fortíssimos, a luz do 4x4 começa a piscar, passamos Mvuma, Chivhu, Featherstone, Beatrice. Sigo persistentemente seguro e concentrado, os lençóis de água atravessam a estrada e cobrem o carro, muitas vezes com visibilidade mínima. Chegámos às 24 h a Harare, quase deserta, avenidas largas, chove pouco; aproximamos o desconhecido centro da urbe, perguntamos por hotel, uma indicação de um lugar em conta mas mais fora e acabamos por ir dormir em um dos melhores hotéis do centro da cidade, Cresta Jameson Hotel. Edifício imponente, chek in para o quinto andar, uma suite bastante confortável: carro no parque interior com mulher guarda, elevador acompanhado do recepcionista, abrir as malas, surfar as cadeias televisivas, chá e café, duche e cama vasta!

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