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Luso calaico

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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Miragem nas nuvens

19 de Agosto de 2010

Saindo do albergue no centro antigo de Korogwe, no sopé e início da cadeia montanhosa Usambara, dirijo-me para as Bombas de Gazolina onde servem um bom pequeno almoço, com sumo, ovos, pão e café. Retomo a estrada em direcção a norte / noroeste, bastante boa, sempre paralela à fronteira com o Kenia, a Norte: a sudoeste, a extensa estepe Masai, seca a perder de vista; a nordeste, uma cordilheira de pequenos montes seguidos em linha, cada vez mais altos, a perder de vista nas nuvens muito ao longe. Passo as aldeias de Makuyuni, Mombo, Makaka, Makanya e paro em Same para levantar dinheiro; mas o banco não tem ATM com VISA. Retomo a nacional, está muito calor. Nisto, ao longe, saíndo acima das nuvens brancas, um reflexo mais branco e muito brilhante: a encosta junto ao cume do Kilimanjaro surpreende o horizonte com os seus reflexos de neve alvíssima, um espectaculo singular. Plantações de Sisal a perder de vista, muitas plantas espinhosas, árvores e arbustos, flores brancas, amarelas roxas, sobre um solo arenoso amarelo avermelhado! Mais um pouco, aumenta a densidade populacional e a presença de explorações agrícolas, pequenas fábricas, mais casas e movimento e chego à cidade de Moshi, com 2.880 km de viagem, no sopé sul do Kilimanjaro. Boa notícia, a segunda ATM funciona, no Standard Bank e retiro 150.000 Sh sem recibo. Peço um café e vejo uma pequena loja, Tourism Office. Explicam-me as condições para a subida da montanha, alertando que para chegar ao cume, são precisos pelo menos 3 dias; a ideia será subir amanhã, até onde for possível, depois descer. Indicam-me também um hotel económico, 25.000 Sh / noite, com pequeno almoço, o Umoja Lutheran Hostel. Procurar o Hotel não é fácil, poucos falam inglês, mas instalo-me rápidamente e saio para um pequeno passeio a pé no centro da cidade, bastante agitada; compro 2 mapas na Livraria Católica. Janto no self service do Hotel, preço económico, sem bebidas alcoolicas mas com café (instantaneo mas bastante bom). Filme no quarto para adormecer, tentar não levantar tarde amanhã!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Kilimanjaro

20 de Agosto de 2010

O Kilimanjaro, resultante de antiga erupção vulcãnica, originária do Grande Rift, a maior montanha de toda a Africa, está reservado para esta sexta-feira. Cerca de 330 km a Sul do Equador, em cima da fronteira entre a Tanzania e o Kenia, encontram-se 2 volcões adormecidos (Kibo, 5.895 m e Mawenzi, 5.149 m) e um extinto (Shira, 3.962 m). Levanto-me pelas 8 no hotel em Moshi para tomar o pequeno almoço, tiro 150.000 Sh no ATM sem recibo, atesto o depósito e começo a subir a montanha de carro, pista muito dura, irregular, cheia de pedras, zona densamente habitada e cultivada (agricultura familiar), muitas casas bonitas, jardins, várias igrejas cristãs, carne pendurada em muitas barracas e estabelecimentos, porcos, plantações de café, bananeiras, floresta luxuriante. Está fresco e o céu está todo coberto de nuvens cinzento escuro. A montanha não se vê. São cerca de 45 km até à porta principal do Parque Nacional Kilimanjaro. Fui sem guia e em direcção da porta de Umbwe Trail. Passo uma zona de lava totalmente solta e finalmente chego à porta. Um guarda informa-nos que aqui não se pode entrar e fornece-nos um mapa para atingir o local certo. Desco e retomo a direcção da porta de Machame Trail. Retomo o alcatrão e subo à direita em muitas curvas bastante íngremes. È a porta principal do parque. Estão vários jeeps artilhados de safari e vários grupos de brancos, sobretudo anglofonos. O preço de entrada é de 65 $US por pessoa, mais 1 $US. Já não tenho dollars e sou obrigado a pagar 21 $US com o cartão da CGD. Para o guia, Glady, serão 20.000 Sh a pagar no final do percurso. Esta porta principal está já a 1.800 m de altitude. Entramos com o carro para o parking e começamos a subida a pé, bastante íngreme, às 12h 15 min, por uma pista larga; passamos a entrada pedestre (aos 2.000 m) seguindo por um carreiro estreito no meio da floresta imponente. Os fetos gigantes, as lianas de musgo, as árvores enormes, a densidade de toda a vegetação, são inéditas. Por aqui ou acolá, minusculas flores, orquideas, vermelhas e amarelas, roxas, azuis, brancas. A subida é puxada e de quando em quando é preciso descansar. Às 17h 10 min, após quase 5 h de subida rápida, chegamos à cascata, a 2.500 m; provo a água fresca e comemos bolachas e amendois; os únicos animais que vimos foram alguns esquilos e vários pássaros, grandes e pequenos. O céu agora está ainda mais cinzento, totalmente coberto de nuvens. Está fresco, fresco! O Parque fecha às 18 h, assim teremos de iniciar o percurso de regresso. A descida a pé acaba na mesma porta principal, pelas 18h e 22 min. Foram 6 h de marcha esforçada, as pernas estão a doer, muitas fotografias. O guia, Glady, é de etnia e lingua “Chaga”: Eka! (Obrigado!). Regresso à cidade agora sempre por estrada de alcatrão, que desce muito e tem muitas curvas perigosas. Agora já com céu limpo, a figura do Kilimanjaro cheio de neve, recorta-se fortíssima no céu azul. Já em Moshi procuro um restaurante com melhor qualidade que o Hotel, indicam-me um restaurante “Masai”: comida boa, mas caro. Enfim! È para celebrar a grande subida, vale a pena! No hotel, lavar a roupa, arrumar bem as mochilas para amanhã, quando sairemos para mais 560 km, em direcção ao Lago Vitória. Um descanso merecido.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Os Grandes Lagos


21 de Agosto de 2010

Hoje é Sábado. O objectivo pre definido é chegar ao Lago Vitória – segundo conselho de meu grande amigo. Antes de sair de Moshi meto 2 l de óleo no motor do carro, estão até agora 2.959 km rolados. Saída para Oeste, interior, em direcção a Arusha, cidade importante e muito movimentada, que atravesso após multiplos engarrafamentos, passo o aeroporto, planície vasta, chego a Makuioni, população Massai por todo o lado. Viragem á direita, ainda na grande estepe, para subir para o planalto junto ao lago, terra muito vermelha até à vila de Karatu, passagem sob as árvores brancas, coloridas dos enormes e muitos passarões que nelas habitam, mais um pouco e paragem na Lodoale Gate (onde acaba a estrada alcatroada), porta do Parque Ngorongoro (outro vulcão, na linha do Grande Rift) . São até agora 3.200 km; o objectivo era passar até ao lago Vitória pelo caminho mais curto; mas esta pista atravessa 2 parques nacionais (Ngorongoro e Serengeti), são 50 $US por pessoa mais 40 $US para o carro, vezes 4 (ida e volta), para uma estrada muito má, portagem muito cara! Não há outra via, a não ser descer mais a Sul, contornar e fazer 950 km em vez dos 400 previstos, vezes dois. Desisto, será o momento certo para iniciar o regresso! Os macacos aqui fazem parte da população normal. Volto a Karatu, à procura de almoço e de capulanas Massai. Bonitas, em tons vermelhos e azuis, muito caras – tipíco para turista branco! Em Swaili, o acompanhamento mais popular e frequente das refeições, base da alimentação, a farinha de milho cozida, chama-se UGALI (a “Chima” de Moçambique). Estava bom o almoço e tinha cafezeiros no jardim. Desço o planalto, curvas perigosos, paisagem espectacular sobre a falésia, o lago e a estepe. Na base entro no “Lake Manyara Park”, um parque à volta do largo e comprido lago a perder de vista no nevoeiro a sul, junto á falésia do planalto vermelho interior; 350 km2, tem macacos, elefantes, leopardos, bufalos, bois-cavalo e muitos pássaros. Entrada 35 $US por pessoa, 40 $US para o carro e 10 $US para o Guia. Tiro algumas fotos e retiro-me ao pôr do sol, acompanhando os Masai que recolhem os rebanhos de gado bovino e caprino. Paro junto às manadas de burros para a fotografia. O luz do final de tarde transmite à estepe tons irreais. Regressar à noite è mais fatigante – concentração extrema, lombas e camiões! Pelas 20 h, após 162 km estou de regresso a Arusha (e vão 3.362 km), encontro um hotel chinês (45 $US / noite), quarto nice, casa de banho com água quente, restaurante e bar, parking, com guardas e empregados Massai: jantar, rápido, oriental e saboroso tipo china. Conversa, alguns brancos, retiro-me para o quarto; duche quente e canais TV strange. Descanso! Total silence.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Back home


22 de Agosto de 2010

No Domingo de manhã, depois de um duche quente (estamos nas montanhas e aqui faz um pouco de frio), não muito cedo, saída de Arusha, depois do pequeno almoço e de 2 fotografias com o Massai do Hotel, passando por Moshi e parando em Korogwe para atestar diesel. Na estepe Massai as extensas culturas de sisal perdem-se de vista muito ao longe. Bonitas as flores e os cactus deste deserto! Cruzo-me com vários pastores Massai acompanhando os seus rebanhos. Céu limpo, muito calor. Vou comendo amendoim, caju e bebendo muita água. E numa viagem quase “non stop” até Dar es Salam, interrompido pela polícia de trânsito: aparelho electrónico marca 79 km / hora, placa de aldeia determina 50, polícia diz que a multa são 50.000 Sh. Explicação sobre longa viagem, inexistência de ATM, cordialmente acaba por perdoar, com um pouco mais de conversa em Inglês. A polícia deste país é muito atenciosa, muitos falam inglês, fazem perguntas sobre Moçambique e gostam de quem aprecia o seu país. Passo outra vês em Msata, continuando desta vez pela nacional de bom piso. Chegando a Chalize viro à esquerda, passo Kibaha. Muito trânsito ao chegar próximo de Dar es Salam, já de noite, onde chego às 20 h depois de 627 km. Estou cansado. Atestar diesel que o depósito está quase vazio e levantar 110.000 Sh no ATM. O carro faz uns barulhos esquisitos e vai-se abaixo fácilmente quando está ao ralentie, com trabalhar irregular. Procuro outra vez o Holiday Hotel no centro antigo, que tem um quarto livre – grande ventoinha no teto, o céu! Rápidamente procuro também sítio para jantar, não Muçulmano, onde se possa beber uma cerveja. Na mesma rua, mais à frente, um restaurante chinês, rápido, relativamente barato. Um passeio nocturno para apreciar o movimento da cidade. Vários grupos de pessoas dormem na rua. O trânsito está por agora mais calmo. Nesta zona há poucos bares, os que há fecham cedo, devido à predominancia muçulmana na área. Toca a ir dormir que o corpo pede!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

PAZ


23 de Agosto de 2010

Em Dar es Salam – que significa originalmente em árabe Palácio da Paz, o Holiday Hotel está no centro antigo (1950), perto do porto, no bairro Kariakoo, Jamhuri Street, perto também da Jumbo Inn e da Starlight Street. Penso que a fundação da Frelimo ocorreu por aqui nos inícios da década de 60. A linha cultural dominante é: tolerãncia zero à violência. Após 47 anos de independencia sem guerras, os Tanzanianos sabem que conseguem resolver tudo a falar. De manhã, mata bicho no quarto de maçãs e sumo; sem pressa, passear pelo “souk”, para a compra de 2 CD de música Tanzaniana. Passeios estreitos, muitos carros, motorizadas e carroças, bicicletas a passar nas ruas, lojas de ferramentas, construção civil, telemoveis, sapatarias, comida, farmacia, roupa, electrodomesticos, gente em movimento por todo o lado: o comércio em grande expressão! Não longe da rua do hotel concentra-se em 3 ou 4 outras ruas o mercado das capulanas. Muitas lojas, pequenas e grandes, com balcão para a rua ou no interior dos edifícios, debaixo das belas arcadas e varandas, variadíssimas cores, tamanhos, tecidos, qualidades, padrões, um prazer para os olhos. Bueno! Está muito calor! Hora da sesta, toca a descansar e dormir, que bem preciso, embalado pelos apelos à oração dos Moidzin nas torres das Mesquitas. A ventoinha grande no teto traz o céu. Os sonhos dirigem-se para a estepe em vermelhos Massai. Mais tarde, à fresca da noite, para o jantar encontro um restaurante tanzaniano, tipo discreto ou refundido, boa comida acompanhada por uma cerveja Kilimanjaro, geladinha!

Paz




Em Dar es Salam – que significa em árabe Palácio da Paz, o Holiday Hotel está no centro antigo, perto do porto, no bairro Kariakoo, Jamhuri Street, perto também da Jumbo Inn e da Starlight Street. Penso que a fundação da Frelimo ocorreu por aqui nos inícios da década de 70. A linha cultural dominante é: tolerãncia zero à violência. Após 47 anos de independencia sem guerras, os Tanzanianos sabem que conseguem resolver tudo a falar. De manhã, mata bicho no quarto de maçãs e sumo; sem pressa, passear pelo “souk”, eu para a compra de 2 CD de música Tanzaniana e a Mércia umas bonitas capulanas, para ela e para a mãe. Passeios estreitos, muitos carros, motorizadas e carroças, bicicletas a passar nas ruas, lojas de ferramentas, construção civil, telemoveis, sapatarias, comida, farmacia, roupa, electrodomesticos, gente em movimento por todo o lado: o comércio em grande expressão! Não longe da rua do hotel concentra-se em 3 ou 4 outras ruas o mercado das capulanas. Muitas lojas, pequenas e grandes, com balcão para a rua ou no interior dos edifícios, variadíssimas cores, tamanhos, tecidos, qualidades, padrões, um prazer para os olhos. Bueno! Está muito calor! Hora da sesta, toca a descansar e dormir, que bem preciso, embalado pelos apelos à oração dos Moidzin nas torres das Mesquitas. A ventoinha grande no teto traz o céu. Os sonhos dirigem-se para a estepe. Mais tarde, à fresca da noite, para o jantar encontro um restaurante tanzaniano, tipo discreto ou refundido, boa comida acompanhada por uma cerveja Kilimanjaro, geladinha!.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tipo como se estivesse quase a chegar a casa...

24 de Agosto de 2010

Saída de Dar es Salam pelas 7h 30m, sem pequeno almoço e com muitos engarrafamentos, contador marca 4.010 km. Paro logo à frente na mesma garagem da última vez, para verificar o óleo e trocar as duas rodas da frente; o pneu está comido na faixa externa da roda esquerda. Não calibram as rodas aqui e o carro começa a fazer trepidação aos 80 km por hora. Paro em outra oficina, já na estrada em direcção a Lindi, “Tyre Service”, sem resultado; vou ter que suportar este “shiming” até Pemba ou Nampula; a loja de conveniencia tem sumos e maças. O carro continua a ir-se abaixo fácilmente ao ralentie. Atesto de diesel e de óleo de direcção, que já não tem; deve estar a perder por outro sítio. Passo Vibura, Bungu, Kibiti. Na passagem de cada aldeia, existem mais de 6 faixas de estrias e 2 ou 3 lombas que obrigam a reduzir para primeira ou segunda, 20 km / hora, para não desfazer o carro com a vibração. Tirando isso os primeiros 160 km decorrem sem dificuldade. Ndundu: chegamos então ao bocado péssimo de 60 km de pista, junto à estrada em construção; muita poeira, solavancos, raros camiões, alguns macacos. Cruzamos-nos com pastores de gado, figuras insólitas, de galochas coloridas. Mais à frente, Nangurukuru, a estrada está boa e chego a Lindi ainda de dia com 456 km. O vidro de traz já não fecha, esqueci-me do problema, abri, deixou de funcionar. Atesto o carro de diesel e procuro a mesma pensão (ADELA) para comer e dormir; o moço atende muito bem, tem quarto mas é mais caro que da ultima vês (30.000 Sh), porquê tem sala de estar e televisão (que apanha mal os canais). Chamam rápidamente um electricista para reparar o vidro do carro, mas a tentativa práticamente às escuras, falha; vai ficar aberto durante a noite e amanhã iremos à oficina. Garantem que nada será roubado. Estamos no Ramadam e a vila está muito sossegada. Uma cervejinha bem fresca e peixe com batas fritas, molho picante.

Tipo como se já estivesse quase a chegar a casa...

24 de Agosto de 2010

Saída de Dar es Salam pelas 7h 30m, sem pequeno almoço e com muitos engarrafamentos, contador marca 4.010 km. Paro logo à frente na mesma garagem da última vez para verificar o óleo e trocar as duas rodas da frente; o pneu está comido na faixa externa da roda esquerda. Não calibram as rodas aqui e o carro começa a fazer trepidação aos 80 km por hora. Paro em outra oficina, já na estrada em direcção a Lindi, “Tyre Service”, sem resultado; vou ter que suportar este “shiming” até Pemba ou Nampula. O carro continua a ir-se abaixo fácilmente ao ralentie. Atesto de diesel e de óleo de direcção, que já não tem; deve estar a perder por outro sítio. Passo Vibura, Bungu, Kibiti. Na passagem de cada aldeia, existem mais de 6 faixas de estrias e 2 ou 3 lombas que obrigam a reduzir para primeira ou segunda, 20 km / hora, para não desfazer o carro com a vibração. Tirando isso os primeiros 160 km decorrem sem dificuldade. Ndundu: chegamos então ao bocado péssimo de 60 km de pista, junto à estrada em construção; muita poeira, raros camiões, alguns macacos. Cruzamos-nos com pastores de gado, figuras insólitas. Mais à frente, Nangurukuru, a estrada está boa e chego a Lindi ainda de dia com 456 km. O vidro de traz já não fecha – a Mercia tinha comprado plantas, à saída de Dar, para plantar no jardim da sua casa em Nicoadala, esqueci-me do problema do vidro, abri, deixou de funcionar. Atesto o carro de diesel e procuro a mesma pensão (ADELA) para comer e dormir; tem quarto mas é mais caro que da ultima vês (30.000 Sh), porquê tem sala de estar e televisão (que apanha mal os canais). Chamam electricista para reparar o vidro do carro mas a tentativa falha; vai ficar aberto durante a noite e amanhã iremos à oficina. Garentem que nada será roubado. Estamos no Ramadam e a vila está muito sossegada. Uma cervejinha bem fresca e peixe com batas fritas, molho picante.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

The mechanical catastrophe

Safari Tanzania 16

Logo de manhã, depois do “mata-bicho”, vou para a oficina indicada e acompanhado pelo moço do Hotel. Vários mecânicos, orientados pelo “boss”, 2 aprendizes, desmontam tudo, lavam, lubrificam, remontam; 15.000 Sh (dou 20.000) e o vidro trazeiro parece estar bem reparado, pelo menos a funcionar com a chave na porta de tráz. Compro uma caixa de cerveja em lata Kilimanjaro para ter uma “lembrança” para todos os amigos. Um Moçambicano emigrado, ajuda na interpretação da procura; de facto, a intermediação é muito pouco eficaz nos preços – a vida aqui para ele também não está a correr bem, dinheiro está difícil, pensa como há-de fazer para retornar a Moçambique com a família. Tiro 50.000 Sh no ATM e vou pagar o quarto. Saída de Lindi às 11 h, contornando o golfo, para fazer 150 km de estrada boa de alcatrão até Masasi. Ao chegar, no abrandamento para a primeira lomba, já depois das 3 fachas de estrias, noto fumo exagerado e muito branco a sair do escape! Pouco mais à frente, solicito a uns moços parados junto de motorizadas uma oficina mecânica; um deles fala inglês e entra no carro para nos dirigir. Vamos para tráz e à entrada da vila, viramos à esquerda (Norte), parando num recinto com várias viaturas junto a uma pequena construção com telheiro; o mecânico só fala Swaili e depois de abrir o capot, com o motor a trabalhar, diz que o turbo está avariado, é preciso substituir; depois de fazer três telefonemas no seu movel diz que só se arranja em Dar, são 3 dias para resolver a situação e o custo é de 500.000 Sh. Puxa! Grande mudança de planos. Quais as opções? Contas de cabeça, contas no papel, não há outra possibilidade? Está decidido. Para o Banco NBC, troco 325 $US (462.787,5 Sh) para entregar ao mecânico – 450.000 Sh (90 notas de 5.000 Sh), levanto com o cartão multibanco mais 100.000 Sh dos quais 50.000 (5 notas de 10.000 Sh) também para o mecânico, tudo na mão e em cash – sem recibo ou assinatura; acompanham-me ao hotel, na borda da estrada, recinto vasto interior, bar, quartos com TV, casa de banho e rede mosquiteira na cama; modesto, mas limpo; sacos no quarto, desmontam o turbo rápidamente (o mecânico principal e dois ajudantes) e abalam. Aqui paga-se 10.000 Sh por noite, sem pequeno almoço; a TV que apanha bastante mal é substituida pelo dono. Para jantar experimento uma das barracas mais animadas junto à rua principal, com telheiros vários, música e snooker muito concorrido; compro um DVD de um artista músico popular famoso e apanho algumas imagens no video. A encomenda do jantar é complicada mas conseguida. Galinha e batatas, tudo bastante frito, com 2 boas cervejas geladas (1.500 Sh cada)! Brancos, não há. A música está boa e o ambiente é característico.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Masasisado

26 de Agosto de 2010

Safari Tanzania 17

Na quinta-feira em Masasi, dormi bem e até tarde, tranquilamente sem mosquitos; mas o colchão faz buraco ao meio e doem-me as costas – a dita e designada lombalgia!; talvez também dos muitos kilometros e muita pista dura. O meu amigo muçulmano, “motorbyke taxi driver”, aparece ao fim da manhã, para interpretação English - Swaili. Aqui poucos falam inglês, zangando-se mesmo quando percebem que não falo Swaili. Saio para um café (demoraram 30 minutos a preparar) e um sumo de laranja (que chegou após 1 h 30 min) no “Restaurant”. Aproveito para uma lição básica de Swaili:
Bom dia = ASIBUI ABADE
Boa tarde = MEHARA ABADE
Bom serão = JIONI ABADE
Boa noite = USIKU ADADE
Para comer convém pelo menos saber:
Arroz = WALI
Arroz com carne = PILAU
Galinha = KUKU
Vaca = NG’OMBE
Cabrito = MBUZI
Farinha de milho (a “Chima” Moçambicana) = UGALI
Sopa = SUPU
Chá = CHAI
Leite = MAZINHA
A máquina F vai sendo, discretamente, utilizada. Está calor mas também um pouco de vento. A vila está muito movimentada, pessoas a pé, de taxis “triciclos” cobertos, cheíssimos, carros e camiões sempre a passar. À direira, para o litoral, fica Chigugu e Chicundi. À esquerda para o interior, Mlasi e Mikangaula. Na Mesquita não param com os cânticos e os discursos, o Ramadam está em curso, a predicação é recorrente. Mohamed diz que o mecânico saiu hoje muito cedo para Dar e que talvez possa chegar amanhã pelas 14 h 30 min (vimos o “chapa” de hoje a chegar a essa hora). Convido-o para jantar mas ele diz que só o fará em casa lá pelas 23 horas: está de jejum e as regras para a quebra na norma são estritas. Lamento! Regresso ao hotel para um período de leitura – etnografia Moçambicana - com música. Interrompo para 30 minutos de ginástica acelerada, na tentativa de combate à lombalgia. O fim da tarde decorre sem história. E está lua cheia, imponente e sinto-me total e verdadeiramente “MASASISADO”!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Nothing

27 de Agosto de 2010

Preparando-me para a terceira noite no “Sayra Hotel” em Masasi, mudo de quarto para uma cama sem defeito. No ATM levanto 100.000 Sh e dirijo-me ao longo da estrada principal, para a oficina, tipo descampado junto a ruina, a pé com o meu amigo Mohamed, para tentar contactar o mecânico. De Dar es Salam, diz que só chegará Sábado à noite; pedimos para vir o mais rápido possível, para montar o turbo de maneira a poder sair no Sábado de manhã cedo. Vai tentar, vamos ver. Almoço “standard”: galinha com batatas fritas, sumo de pacote e sumo natural, anormalmente rápido. Os preços locais são baratos, mas a condição de “muzungo” , transfronteiriça, aumenta logo muito as coisas. O céu está bastante cinzento, veio o vento e cairam algumas gotas grossas de chuva. No pátio do Hotel, as folhas grandes das amendoeiras agitam-se em verde e vermelho escuro. Longe da vila de Masasi, no mato, encontram-se elefantes, leões e leopardos; por aqui a Vila tem água canalizada em algumas partes, tem um Hospital com vários Médicos, um Laboratório de Análises Clínicas privado, também aparecem alguns raros Massai a fazer negócio. Neste momento está em curso a campanha eleitoral para a Assembleia da Republica da Tanzania, concorrendo 18 partidos (de facto, 6 tem representantes parlamentares mas 1 é maioritário e detém o poder desde sempre). As cadeias televisivas transmitem os debates, tenho atravessado alguns comícios e manifestações. Um ataque dos mosquitos motiva a instalação imediata da rede mosquiteira. Os Muçulmanos na Mesquita não param de cantar o dia todo. E está na hora de ir dormir, lua grande e bonita, de cheia a decrescer, ótima temperatura.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Horizontes

28 de Agosto de 2010

Porque hoje é Sábado. Em Masasi, Tanzania, levanto-me tarde. Peço um café no “Restaurant”, relativamente rápido, sumo natural não há! Lanço-me para um screening visual e fotográfico da vila, inside and outside: a sudoeste uma planície de palmares e outros bosques, a perder de vista, muitas casas, a nordeste uma cadeia de picos rochosos maciços e bem recortados, perto, algumas casas. Avanço na borda da rua principal do lado Sul até ao final da vila, na faixa onde se concentra todo o comércio e serviços, bancos, gazolineira, alafaiates, bares, barracas e mercados, ambulantes, polvo assado, espigas de milho, até ultrapassar a Igreja, a Policia e o cruzamento principal. Brancos não há. As àrvores de suma-uma são enormes aqui. Aquela era diferente, com frutos verdes, grandes, tão cheios de quase maduros. No topo da subida, junto a um enorme penedo, viro à direita e passo para o lado Norte da estrada na entrada para o Hospital Distrital; sigo por aí e vou virando à direita, contornando o penedo e regressando paralelamente ao percurso anterior e sempre junto à cadeia montanhosa no limite das casas da vila. Os picos estão a 951 m e devem estar uns 400 m acima de mim: são rochas íngremes, muito lisas de cores fortes. A parede rochosa lisa mas rugosa desafia a escalada. De facto – mal pensado, estou de sandálias e acautelo-me com as cobras. Olhando a sudeste, avista-se ao longe o planalto Maconde (sim, Tanzaniano); a Sul e a Oeste, alguns “Eizelbergs” à distância. Alguns rapazes falam no alto da falésia, brincadeiras de dia sem escola. Re aproximo o limite da vila e atravesso uma área com várias fábricas artesanais de tijolo, blocos de barro muito vermelho cozido, geometricas áreas de rectangulos encarnados organizadas entre fornos e cubatas. Quando recebo a chamada do Mohamed, estou no monte, a pouco mais de 1 km do Hotel. Parece que o mecânico já chegou. Desço na vertical para a estrada, onde chego uns 200 m para lá do Hotel. Viro à direita e chego à base, fresquinho, passadas 2 h 30 min de passeio bem ritmado, a andar sem pressas – visual exercise! O mecânico chegou de Dar e tem o turbo, vou buscar a chave, abrir capôt, estão a montar. Põe a trabalhar, está a funcionar. Re acerta, vai dar uma volta, está OK. Job: 90.000 Sh. Atesto o diesel com 26 l (40.500 Sh), compro 2 l de óleo (9.000 Sh) e meto 1. Comer e deitar cedo, que amanhã é para madrugar!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

It's been a long, long way

29 de Agosto de 2010

Hoje é Domingo e o percurso vai ser duro. Não sei ainda se Masasi – Mueda, Masasi – Pemba ou Masasi – Nampula. Levantar às 4h 30min e saída de Masasi às 5 h, ainda bem de noite, com 4.650 km. Temos 72 km de estrada boa, seguida de uns 10 km de pista junto à estrada em reparação. Viramos à esquerda e a pista está razoável; o sol está a levantar-se e aproveito para lavar o vidro da frente que está muito sujo; as nuvens separam-se em fios dos cumes rochosos; são ainda cerca de 40 km até à fronteira, sendo os últimos 3 km junto à ponte, uma recta perfeita em alcatrão lisíssimo. A passagem, dos passaportes e documento do carro, na fronteira decorre sem atrasos ou problemas, com verificação do número de motor. Passar a ponte tranquilamente, passar a Alfândega de Moçambique: o funcionário começa por hastear a bandeira Moçambicana; passaporte e DIRE ok, viatura deve aguardar colega que vem a pé porque motorizada avariou; chega pouco depois e entrega sem mais o documento necessário. Saída da fronteira às 8 h, com 4.761 km, dou boleia, excecionalmente, a uma família que vai para Mueda, casal e duas meninas. Quando fecho a mala, catástrofe, o vidro já não fecha. Só imaginar os 4 infernos de pó vermelho dá para arrepiar. Tirar o pessoal, ferramentas da mala, abrir, desaparafusar, empurrar, funciona, montar, fechar e toca a andar, que se faz tarde. São 9 h!. Pista regular durante 60 km, quando aparecem os troços de “pó vermelho”, quatro pedaços de menos de 1 km cada mas que dá para enfrentar! Janelas todas fechadas, em segunda, devagar e com calma, sobretudo o último pedaço. 120 km depois da fronteira encontramos a primeira aldeia com cancela, com placa “Douane”, algumas casas de “alvernaria”, onde paro para comer uma maça, beber água e esticar o esqueleto. Faltam ainda 30 km de pista maioritariamente de areia, para Mueda. O último troço atravessa já uma periferia urbana considerável, maioritariamente de palhotas. Chegando a Mueda, 4.931 km, atesto de diesel e verifico o óleo de motor que está pela metade. Encomendo o almoço ao Sr. Coelho no MTIMA (Coração em Maconde), estalagem simpática e jeitosa, simples, com quartos com casa de banho e recintos exteriores cobertos para restauração e bar, até parqueamento auto. A comida demora 1h 20 min, atestanto o regresso a Moçambique, mas está muito boa e come-se rápido, conseguindo sair às 16 h. São 75 km pela Rota da Indepêndencia, em pista de areia boa e lisa. Abundam os monumentos aos heróis. Os Ebondeiros enormes aparecem prateados com o sol baixo do fim da tarde. Bruscamente depara-se o final do planalto, horizonte aberto, ao longe a Sudeste a lagoa de Bilibiza, no Parque Nacional das Quirimbas. Descida abrupta, prolongada, toda em placas de cimento, algumas curvas, até ao vale; continua a pista, algumas curvas, descidas e subidas. Chegamos à estrada nacional a Norte de Chai, péssima, cheia de buracos, de pedaços totalmente desfeitos, fazendo mais 60 km até Macomia. Já de noite cerrada, chegamos ao cruzamento para Pemba, onde paro para tomar café: o público da TV da banca (DVD) é maioritáriamente de crianças e depois mulheres, está muito animado. O café é batido e está bom. Mais 80 km de estrada boa e bem sinalisada e chego a Pemba às 20h, viro logo à direita para a Winby Beach, direcção Wimby Sun. Tiro os primeiros 5.000 Mt do ATM do Casino, desde que entrei em Moçambique hoje há 450 km, e totalizo 5.253 km de viajem. O quarto tem ar condicionado, e a cama é ótima!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Cidade do Norte

Saio de carro na marginal da Wimby Beach, a esta hora e em época baixa quase deserta e a manhã inicia-se, depois do pequeno almoço com café, “palmier” memória no Café Estrela da Avenida, com a reunião com o E na zona baixa da Cidade de Pemba. Prolongo depois com um encontro com o D e o B, na casa de Wimby Beach, tudo sobre o projecto da Lagoa de Kagavero e o veleiro Capulana. Atesto o depósito de diesel, meto 2 l de óleo no motor e arranco para Nampula, sem mais. No caminho, os vendedores de esteiras, peneiras, malembe (fruto do ebondeiro), castanha de caju, galinhas, desafiam os passantes e acorrem lentos ou rápidos às paragens. Às vezes os preços são negociáveis e interessantes. Atravesso o grande Rio Lúrio, que delimita as Províncias de Cabo Delgado e Nampula e paro para tirar uma fotografia. Já em Nampula o jantar é apetitoso no Sporting, precedido de um JW com gelo e acompanhado de uma Laurentina clara bem gelada. Aproveito para telefonar a S, ao I, à F. É tarde e procuro local de dormida. O Milenio está cheio, também o Lúrio, a Recol em reabilitação, só consigo a Residencial junto ao cruzamento central (Marisqueira), rasca, sem água e cheia de mosquitos. Noite mal dormida, 960 Mt.

sábado, 11 de setembro de 2010

Cidade de Nampula

Na terça-feira levanto-me ás 8 h e tento logo ligar ao Dr. O. Envio mensagem. Sem resultado. Passo na Galeria de Arte do Museu de Nampula para comprar 3 estatuas Maconde. Os artesãos trabalham nos alpendres e vem discutir os preços: não está fácil negociar. Cada uma fica por 500 Mt. Vou tomar o pequeno-almoço ao café mais “in” da cidade, onde se encontra sempre toda a gente importante de Nampula, no centro comercial quase em frente da Catedral. Telefono ao N, está fora da cidade. Atesto o diesel e acrescento 1 l de óleo de motor. Estou com 5.700 km e procuro uma oficina para calibrar as rodas da frente; à terceira tentativa, na saída para Molocue, fazem-me o trabalho por 1.850 Mt (calibrar 2 rodas, lavagem do carro por fora, por dentro e motor, lubrificação). Entretanto, assisto ao lado, na fábrica de algodão, a várias operações do processo industrial: carregamento de um camião com produto acabado e passagem dos sacos de colheita para a secagem ao sol, à cabeça e secagem nas caldeiras de ar quente. Está sol e calor, mas também um vento agradável. O Surf ficou bonito e já não vibra! Ótimo. Desço ao recinto do mercado – hoje praticamente vazio, o dia de feira é ao Domingo, para comprar duas mochilas – fraca qualidade, 130 Mt. Café no Centro Comercial outra vez, porque apareceu o X, empreiteiro Koti meu amigo, depois o jantar no Sporting, fresco e arejado, quase sem mosquitos. Hoje reservei com tempo e vou dormir, bem, no Lúrio!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Safari Tanzania 23


Quarta-feira, levanto-me sem pressa no Hotel Lúrio para tomar o pequeno-almoço, melhorado, fruta e iogurte, ovos, salsichas e café. Será hoje o último dia deste longo Safari Tanzania, com mais uns 600 km de calor, uma boa prova de paciência e resistência, uma infinidade de novas descobertas e imagens. Entretanto levantar 3.000 Mt no ATM Standard Bank na Avenida; não dá dinheiro, há problemas de rede – para não variar, passo para o outro. Saímos pelas 8 h 30 min de Nampula, directos e sem paragens, Murrupula, passamos os artesões das camas e cadeiras em junco, Alto Ligonha, sempre a subir até ao Alto Molocué. Comprar amendoim, torrado e grande, tomo um café e um sumo. Está bastante calor mesmo – está aí o Verão, as obras da estrada decorrem mesmo em frente ao “Glorioso” e a poeira vermelha está por todo o lado. Como sempre há crianças a pedir na porta. Passo Mugulama e Nipiodi, vou bebendo água, para fazer a próxima paragem mesmo antes do cruzamento de Nampevo, para necessidade imperiosa. Capim alto, muito sol. As compras habituais saem um pouco furadas na maré de vendedoras e o gazóleo está quase a zero, quase já 1 depósito gasto desde Nampula. Lentamente, pela estrada muito má mas mesmo assim melhorada desde a última vez, muita poeira, com cuidado chego a Mocuba. Atesto o depósito e paramos para café e lanche. Mocuba tem agora as ruas principais todas alcatroadas e lisas, está uma verdadeira cidade! Estrada muito boa daí para baixo, paramos em Malei para comprar feijão e tomate, uma hora até Namacurra, nova paragem para fotografia, depois do rio. Continuo até Nicoadala, passo os artesões de caixas de madeira, já pôr-do-sol, mais meia hora e é noite. Sigo para Quelimane no cruzamento que vem do Zambeze. Em casa finalmente no Bairro Kansa em Quelimane, está tudo OK mas a Lanchonete hoje está fechada e não serve refeições. Sigo para o Coco para jantar. São 6.290 km, o carro vai-se abaixo fácil ao ralentie e faz um barulho infernal de caçarolas e tampas a bater. Terá que ir para revisão, muda de óleos e filtros, amanhã ou depois. Cansado mas satisfeito. A viajem durou 23 dias e para já, as grandes viajens, estão concluidas!