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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Roteiro dos caminhos difíceis

17 de Outubro de 2008, Sexta-feira

O pequeno-almoço é razoável e Nampula às 8 h da manhã está movimentada; aproveitamos para shoping nos monhés e no shopright, depois de abastecer no ATM e na bomba petrogal; o óleo está bom e água não faz falta. Iniciamos a rota Sudoeste ligeiros até Alto Molocué: nunca dispensa a compra, agora mesmo no cruzamento da entrada da vila com a estrada principal, do grande e óptimo amendoim; a miúda pediu 2 meticais por medida, eu contei 50 e dei-lhe 100; um homem exaltou-se a dizer que estava a roubar, o preço era 1; acalmei-o e disse-lhe que era uma ajuda para a moça, tão pequenina, a trabalhar. Paisagem magnífica, floresta, picos rochosos e montes corpulentos, muitas queimadas. Alguns bons km de piso de alcatrão para andar rápido, depois os desvios de pista, vermelhos, poeirentos, fechar as janelas quando se cruza qualquer veículo. Algumas Sumaúmas estão em fruto; muitos buracos e pista vibrante, no cruzamento de Nampevo não há fruta a vender, no cruzamento de Mugeba já não há artesanato. Passamos o Rio Licungo deixando a Alta Zambézia para chegar a Mocuba. Paragem habitual para água e café. O Omar não está, foi para o escritório em Quelimane. Seguimos para Namacurra acompanhados pelo pôr-do-sol e chegamos a Nicoadala já de noite – anoitece cedo aqui. Mais um pouco e chegamos a casa, na pacata cidade de Quelimane; hoje foram 600 km em 9 horas. No total, de Quelimane ao Rovuma, percorremos 3.330 Km. Sem problema.

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