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domingo, 14 de dezembro de 2008

História da Zambézia 6

1884 – Conferência de Berlim: repartição da África pelas potencias capitalistas.

Entre 1986 e 1930, o Estado Português, realiza a ocupação e submissão militar progressiva do território actual; entretanto, evitando o modelo colonizador de exploração da terra aposta na exportação de mão de obra.

1890 – Um Decreto da Coroa cria trabalho rural obrigatório e promove a ocupação efectiva das áreas fora dos Prazos.

1892 – Fundação da Companhia da Zambézia, que administra o território entre o Rio Zambeze e o Rio Ligonha, cobrando um imposto de 400 Reis per capita, do qual entrega 50% ao Estado, criando uma área de especialização económica regional com as extensas plantações de monoculturas.

1894 – Alfredo Aguiar (um misto Angolano que depois foi preso) publica um periódico em Quelimane, “O Clamor Africano”, uma das primeiras formulações nacionalistas.

1898 – Fundação da Companhia da Boror.

1899 – As companhias da Zambézia e os Proprietários protestam junto do Governo contra a actividade dos contratantes (“engajadores”) da África do Sul que vem buscar muita mão-de-obra.

1904 – Fundação da Sociedade Madal.

1908 – Fundação da Empresa Agrícola do Lugela.

1909 – Os Portugueses dominam o “Muenes” Ossiuo e Unrugula na antiga Capitania Mor do Baixo Molocoé (hoje Pebane).

1910 – Os Portugueses dominam a região do Sultanato de Angoche.

1915 – Empresa Agrícola do Lugela exporta 30.400 Moçambicanos para a ilha de São Tomé.

1918 – Primeira Guerra Mundial: força militar Alemã desce da Tanzânia e destrói grande parte do património de Namacurra.

1920 – Derrota de Barué: as forças Zambezianas são vencidas pelo exército português, que incorporava grande número de soldados Nguni e tropas mercenárias. Foi o fim da resistência primária armada contra a implantação do domínio colonial no território.

1922 – As Companhias cobravam um imposto de 10$00 (dez escudos) por pessoa e por ano; entregavam ao estado 8$80 (oito escudos e oitenta centavos).

1923 – O Governo do Distrito de Quelimane emite um decreto que proíbe o costume do uso de argolas e anilhas nas pernas como ornamento.

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