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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Au revoir

20 de Junho

O dia nasce cinzento com temperatura fresca. A dona da casa procura saber o que faz falta para a primeira refeição; mas a mesa já estava bem servida: o mata bicho tem inhame, chima, “galinha em sal”, ovos estrelados, papaia, laranja, chá, café, água. A nossa anfitriã é muito bem disposta, fácilmente às gargalhadas, nascida em Quelimane também se exprime em “Manhawa” (língua de Lugela, uma mistura de Lomwe com palavras Nguni ou Angune). Depois do repasto carregamos 5 batuques: 2 foram vítimas da grande batucada (peles rompidas) e ficarão para reparação. Visitamos o Centro de Saúde, para ver os estragos anunciados nas coberturas tradicionais dos pre fabricados; atravessamos o mercado cheio de gente a esta hora do Domingo e fazemos-nos à pista, em muito mau estado, em direcção a Mocuba e Quelimane. Aparece o sol e paramos no blindado abandonado à entrada da vila, fóssil da guerra civil, para registo memorável.

1 comentário:

Anónimo disse...

Em terras de Quelimane nasceram as primeiras reacções ao sistema colonial, a partir de luso-indo-africanos, famílias vindas da Índia, ou descendentes das "Donas" ou de Portugal que se aculturaram. São, por exemplo, os Vicente da Cruz, os Sousa, os Gouveia.

Teresa Miguel