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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Não caça

Cerca de 5 km a Sul de Caia, depois de passar a grande ponte Emilio Guebuza sobre o Rio Zambéze, vira-se à esquerda na pista em direcção a Marromeu. Com piso bastante regular, de terra barrenta vermelha entrecortada por zonas de areia, o percurso rumo a Este atravessa áreas de savana, de floresta escassa e de floresta densa – interrompido por vezes pela passagem de bandos de macacos. Após 60 km a primeira aldeia, Chupanga. Mais à frente estamos já em terreno totalmente plano, capim alto, matope, buracos enormes cheios de água, uma autêntica gincana, muito sacudida, até chegar a Marromeu (100 km)!
Aqui depara-se um agitado polo agro-industrial, pilotado pela companhia Sena Sugar: 24 horas por dia, 7 dias por semana, chegam consecutivamente tractores com vários e grandes atrelados cheios de cana e saem camiões carregados de paletes repletas de sacos de 1 kg de açucar, amarelado de grão grosso. A grande fábrica emprega centenas de pessoas, têm “caminho de ferro”, porto, bairros, escolas, centro de saúde, instalações sociais e desportivas.
A vila de Marromeu é sede de Município na Província de Sofala; tem uma igreja grande, muitas lojas, alguns bares e pensões, muita gente, longas ruas de mercado, vários artesãos, biblioteca, aerodromo. Está no centro de uma zona com várias reservas de caça, que confina com o Parque Nacional da Gorongosa – encontram-se claro muitos crocodilos, hipopotamos e macacos, também bufalos e vários cervídeos. O melhor sítio para ficar, atualmente, é o “Pappa Lodge”, nas istalações da companhia SS, em moradias algo tradicionais, com bar e restaurante, música e animação.

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