A Poente...

A Poente...
Na Baía de Nacala!

Alfacinha

Alfacinha
encontra Mapebanes

Luso calaico

Luso calaico
visita Etxwabo

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Clean up

23h 15min, encontrei o CD de limpeza e efectuo a operação. Aqui estou a transpirar, de fora vem fresco. O ruido dos carros, carrinhas, camiões, motas e aviões, continua. Acaba de passar um mosquito, resistente à ventoinha e incenso. Línguas estranhas no café do centro comercial, uma conversa com o A. sobre os seus desencontros amorosos e as tropelias dos pedreiros macuas. Comprei água e sal fino. A velocidade do pensamento atravessa tempos e extensões. Do alho do avô de campolide ao gengibre para a memória, da moralidade étnica ao viva o povo brasileiro, da empresa de areias pesadas de Topuito à miscigenação Koti Macua. Alguns sonhos díspares, sem registo notório. Frases antigas, lugares comuns, provérbios de sempre. A música mantém presença forte. Desta e da outra, sul africana, moçambicana, cabo verdeana, africana, brasileira, sul americana, ocidental, lusa e oriental. Batucadas ainda nada. Animais só corvos. Pó quanto baste. O comboio apita repetidamente a horas desuzadas. Acordo ortográfico ainda por implementar aqui. Algumas palavras de Macua, poucas. Visitas aos bairros, raras. Passagem nas lojas, escassas e fugidias.

Sem comentários: