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sábado, 1 de setembro de 2012

Costa Sul de Nampula

Depois de esperar uma hora pelo açucar para o Café, o dono informa que está tudo fechado, não há açucar – nem matabicho. Visitamos o bairro dos pescadores na vila Angoche, algumas fotografias de predios meio desertos, meio inacabados, algumas boas peças arquitectonicas. Saimos em direcção a Boila, à direita para Namaponda; aqui a estrada que vai para Quinga está inutilizada, não se pode passar; mais à frente, a ponte sobre o Rio Metomode caiu e temos que passar na água; a tracção está ligada e passo sem problemas, com cuidado; continuamos até Liupo e viramos na primeira à direita para Quinga; aldeia pequena, não há onde comer ou dormir; o Sr. José Manuel oferece um quarto e oferece-se para cozinhar; a estrada que está no mapa e que liga Quinga a Mogincual parece estar em más condições, o nosso informante refere que podemos não conseguir passar; vamos pensar o que fazemos e seguimos uns 3 km em direcção à Praia; deparamos com uma casa no alto da duna; o acesso à praia é por um caminho a direito, que desce a duna íngreme, com muita areia solta; penso que será difícil para subir; entramos na casa e perguntamos se existe outro acesso à praia; um homem diz que sim e oferece-se para nos conduzir; entra no carro, seguimos um pouco para Norte e começamos a descer; areia, já em baixo, outra duna íngreme, mais pequena, areia muito solta; o Surf porta-se bem; paramos e damos 20 Mt ao guia que regressa a pé; vamos petiscar o que trouxemos, tirar umas fotografias; em frente à praia, um rio paralelo ao mar onde alguns pequenos barcos à vela e a motor fazem a entrada para o interior; não tomamos banho e voltamos à viatura; subida dificil, carro em 4 altas, quase parou na subida, mas conseguiu. Regressamos a Liupo. Decidimos então ir para Mogincual, onde haverá sítio para dormir, após cerca de 60 km de pista razoável. Logo à entrada está a Casa de dormidas, comida não tem; andamos 3 km até ao centro da Vila e fazemos compras no Mercado (arroz, peixe, cerveja, coca-cola, óleo e cebola); regressamos à casa de dormidas e iniciamos o jantar às escuras, no fogão a carvão; aparece um sul africano e um japonês, parecem à procura de sítios turísticos de praia para investir; ensinamos o cozinheiro deles (que de facto sabe muito pouco de cozinha); vamos-nos rindo; o jantar está muito bom e ficamos ao serão em amena cavaqueira; nisto começa a chover, pesada tropical. Cama, um calor imenso, não há energia para ventoinha (tem algumas lampadas com energia solar).

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