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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Historia ou romance de aventuras?

Depois de ter perdido duas obras carismáticas e simbólicas (O livro da vida e da morte de um Tibetano e o Livro de histórias de Salto de outros tempos do meu velho amigo Pepe) no último avião, estou agora a ler “A peregrinação e outras obras” do Fernão Mendes Pinto, revisto pelo António José Saraiva. Vale a pena. Às vezes para rir, outras quase para chorar; será verdade, será mentira? A distância entre as duas tornou-se infinita, com todos os graus de variação, na medida em que os Portugueses iniciaram a globalização líquida (sobre o mar). Fala da India e Indonésia, da China e do Japão. Nascido pouco depois do ano de 1500 o Fernão encontrou em 1544 a China e os Chineses que eram extremamente desenvolvidos comparativamente aos Portugueses e outros “Europeus”; só não sabiam determinar a longitude, ainda não conheciam o Cruzeiro do Sul e os juncos (15 vezes maiores do que as caravelas) só navegavam a favor do vento (os portugueses tinham descoberto a vela que permite avançar, sempre!). Divirtam-se!

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