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segunda-feira, 17 de maio de 2021

2020, 27 de novembro

 

Estou a ler “Ventos de Apocalipse” da Paulina Chiziane.

Quando eu era pequeno, não era assim: não havia terrorismo internacional, as viagens de avião eram para poucas, os telefones usavam-se moderadamente, na televisão havia 2 ou 3 canais, as guerras estavam proibidas (tirando alguns focos locais como o Biafra na Nigéria e a Irlanda do Norte na Grã-Bretanha, o massacre do Rwanda, a chamada “Guerra Fria”, não dava tiros nem matava ninguém – talvez alguns agentes secretos), e a alimentação da população estava a melhorar em paralelo com a esperança média de vida à nascença, resultante de melhores serviços de saúde e uma situação económica da famílias progredindo.

Hoje, tudo mudou.


O terrorismo internacional, iniciado mediaticamente com a morte dos atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Munique (anos 70), pelos Palestinianos, tem o seu auge mediático global com o ataque às Torres Gémeas em Nova York, USA, supostamente pelo chefe da Al Qaeda, Bin Laden, e vai-se expandindo na Europa, Koweit, Iraque, Síria, Afeganistão, Quénia. A globalização acelerada pela aviação com os milhares de passageiros a percorrerem meio mundo em 24 horas, possibilitou esta Pandemia. Um enorme número de “pessoas” em todo o mundo, está em fase de pré-dependência digital, promovida pelos multimilionários mais ricos do mundo. As cadeias de TV, agora por satélite, ultrapassaram qualquer número; hoje, os focos de guerra, deslocalizaram-se: concentram-se em países muçulmanos (Líbia, Yemen, Síria, Afeganistão, Sudão, Somália), mas alastraram: Mali, Níger, Nigéria, Moçambique, Arménia! Em Portugal, em Moçambique, provavelmente no mundo, o número de pobres aumentou e a segurança alimentar desapareceu.



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