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segunda-feira, 4 de julho de 2011

de Gaza a Vilanculos

Acordar cedo, duche de água quente. Depois de arrumar mais ou menos os sacos, tiro algumas fotos na praia – estreita, a perder de vista, areia branca, ondas azul forte espumado de branco. Está frio. As dunas, cobertas de mato, medem mais de 15 m de altura. Surf a aquecer, saio do Lodge e percorro a pista de areia estreita de mato entre as dunas, saindo com calma de Chidenguele, de regresso à N1. Passo Quissico, carne de Gazela à venda, também ratazanas enormes, ao longo da estrada muito boa e bem sinalisada; até Inharrimine (paisagem de enormes lagoas – mar azul índico, istmos e peninsulas verdes escuro e castanho) e por fim até ao cruzamento de Maxixe, onde viro à direita, Este, em direção do mar, para Inhambane. São mais uns 20 km até à cidade, muito calma ao Domingo; atesto o diesel (são já 536 km de viajem) e dou a volta ao burgo, igreja, mesquita, marginal, porto (para Maxixe), quartel, mercado, escola, estação de caminhos de ferro (sem comboios); entro em um restaurante com uma decoração afro, mas não tem ementa de jeito; paro num dos únicos bares abertos para comer no centro, na rua principal, sentado à sombra na esplanada. Muitas conversas entre as 3 mesas, duas mulheres machanganas, mãe e filha, sobre a sopa fria; 4 homens e 1 mulher, sobre a conta da despesa com o empregado; muita gargalhada, entusiasmo, exaltação e ponderação. Pouco depois da saída da cidade aparecem os vendedores de potes, enormes. O quadro de formas redondas cor de barro é sedutor. De regresso à N1, para Norte, temos Massinga, Mavanza, até ao cruzamento de Vilanculos, mais 21 km à direita para o mar, piso irregular. Chego de noite e depois de perguntar a uma moça simpática vou direito à Pensão Central (em remodelação e ampliação) mesmo ao lado: carro guardado, quarto kitch sem WC; WC no corredor em frente, trazem água quente e fria em baldes: 950 Mt. Tomo um banho de “Caneca”! Lanço Baygon no quarto e saio de carro para dar uma volta à procura de um restaurante na Vila; não descobro nada de interessante, está tudo meio apagado e acabo por voltar à Pensão onde já sabia que se podia comer. Boa garrafeira, poucos clientes, peixe bem servido bastante saboroso, demorou mas soube-me a ginjas. A televisão vai apresentando umas brasileirices sobre obesidade mórbida. Mas a comida está mesmo boa e a conversa vai rolando. Não vale a pena mais nada, é só pagar e Xi-Xi cama!

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