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segunda-feira, 13 de março de 2017

SEAT 2016 - 2017: 1 de Janeiro!


Domingo, depois de um óptimo pequeno-almoço e um banho na piscina do Inn saímos para dar uma volta na Capital, Mbabane: tipo pequena cidade da Holanda, alguns predios de andares, pequena, o edificio mais singular a embaixada da China; alguns viadutos e vias mais ou menos rapias. Saimos para a fronteira norte, em direcção às pinturas rupestres (rock paintings) de Nsangwini. Pelo caminho artesanato de pedra, bonito, muitos animais, simples; estrada de montanha, passamos Motshane, Nkhaba, Forbes Reef e saímos à direita, estrada secundária (MR 32); aparece uma albufeira interessante com barragem e central eléctrica (Maguga Dam), estrada boa com muitas curvas, paramos para umas fotografias; saímos mais à frente para a pista (está sinalizado) e depois de 7 km chegamos a um pequeno largo e parque com cabana de paus e pedras por cima, média montanha; chega uma rapariga fazendo sombra com a capulana, informa e cobra bilhetes e temos uma visita guiada: subir o monte um pouco, floresta média baixa, passar o colo de erva para Sul, descer ligeiramente para o vale do mesmo rio da Barragem, abrir cancela (anda por ali o gado ovino e caprino), carreiro de pedras a descer íngreme; à direita, de baixo de um penedo de pala médio, em plataforma facilmente defensável (semelhante em forma a Masuse, mas mais pequeno), estão as pinturas, abundantes em tons de vermelho e preto. 



A guia explica que seriam cerca de 30 pigmeus a viver ali há 4.000 anos (2.000 aC); os “bushman” acreditavam em dois mundos, o ambiente e o do poder, e quando não podiam resolver as situações reais, o “Xaman” pintava a cena. Detalhes de animais (elefante, vacas), guerreiros; eles não tinham animais domésticos, só colhiam e caçavam; quando os Bantos chegaram cerca de 1.100 dC (há 900 anos) traziam gado domesticado e os “Sam people” caçavam esse gado provocando a guerra; os Banto traziam armas de ferro e os Bushman só tinham paus e pedras; a derrota fez com que fugissem para os desertos do Botswana e Namíbia, Calaari. Esta cena foi pintada. 




Retomamos o Surf rumo a Piggs Peak, vastas florestas de pinheiros e eucaliptos, bem geridas, parece uma paisagem europeia! Procuramos um Lodje com parque e animais, em zona de floresta alta e densa, pista de montanha; está cheio, os macacos aparecem, retomamos a picada de floresta até Bulembu (MR20). Antiga aldeia mineira de Asbesto, traz-me imagens da Borralha. Lodge muito simpático (Bulembu Country Lodge), recepção agradável, dois jovens com uma moçambicana, fazem-nos uma visita guiada às instalações; jantar (sem álcool), quarto confortável em suite espaçosa, jardim muito cuidado, paisagem envolvente de alta montanha; pago 600 S adiantado; o ambiente recria as minas da Borralha quando estavam a funcionar e a urbanidade o modelo da HICA no Barroso dos anos 60. Aparentemente é um couto privado, em que está em andamento um projecto de reabilitação, talvez incluindo ainda mineração (ouro?); tem regulamentos especiais para os jovens residentes que saem para estudar fora da comunidade (?). Consumo de álcool interdito e uma forte componente cristã. Tudo limpo e muito calmo. Temperatura óptima.






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