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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Asterix

A água do mar aqui tem uma textura especial, flutuação menos eficaz e mais sensual. A temperatura acolhedora promete protecção e as ondas vastíssimas e intermitentes embalam no sono. A prata domina. Ao alto, zonas cizentas escuras enviam feixes de raios brancos em àreas próximas do mar. Ressuscitar, anfibiamente soerguer-se da maré baixa, executar os movimentos atleticos indicados, tatear as variações ondulantes e maleaveis das areias finíssimas, perscutar o horizonte na mira dos companheiros. Está a escurecer. O mais afoito, atravessou o rio vestido, refrescado…voltamos, contam-se histórias, subimos a corrente doce, chegamos ao local onde tinhamos deixado roupa e sapatos, estão a chegar mais uns 6 homens… pescadores ? caçadores ? Vindos em 2 canoas, paradas na borda do ribeiro com mais 4 pessoas, procuram o “caminho” (por àgua) para Chinde vila. São explicados, agradecem e retomam as embarcações. Começa a pingar, não muito, agora um pouco mais, ameaça. Aceleramos o regresso mas temos alguma dificuldade em encontrar a entrada certa para as dunas e espalhamos-nos para escolher o trilho. Lá está, subimos, descemos, entramos no mangal; lama e água pouco frofunda; 2 das motos estão caídas no chão – matope è lixado. Continuo rápido em frente e a pé, já os tinha sentido. Quando saio do outro lado do mangal, zunem como loucos atacando como bestas. Papulas volcanicas eclodem nos braços, punhos, coxas, pernas em comichões histaminicas! Em super rápido, tiro fato de banho, visto, cuecas, calças, meias, calço sapatos e começo a andar bem rápido, pelo carreiro de areia entre os regos das machambas, subindo até ao palmar, quase correndo. As motorizadas ficaram bem para tràz, o ar está fresco e arejado. A chuva parou e o Cruzeiro do Sul destaca-se naquele pouco azul escuro do céu. Faróis ao longe, passa uma, duas, vou na terceira. Equlibrios mirabolantes, sem queda. Um dos drivers è pouco experiente e atraza o grupo deixando a moto ir a baixo, por 3 vezes, na pista de areia funda. Chegamos no Cantinho de Chinde, verificamos o andamento do leitão assado para as 21h. Como em qualquer boa estória de Asterix, terminamos na mesa farta de alimento, cerveja, convivio e história!

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