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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Massacrado pelos mosquitos

Saímos da Vila sede de Chinde já pelas 16h 30m, 6 pessoas em 3 yamahas 125, pela pista de areia mole em direcção a Chacuma e Matilde. O condutor, eximio piloto em manobras mirabolantes, faz-se aos regos, enfrenta as inclinações, recupera equilibrios. A poucos 8 Km, sempre em zona habitada, saímos na perpendicular à esquerda, mais 2 mil metros de areia e casas, entramos no palmar. Passamos para carreiro sinuoso que sobe e desce as dunas ladeando as machambas não plantadas. Deparamos com o Mangal, carreiro estreito bem enlameado. O da frente diz que é necessário tirar os sapatos e arregaçar as calças. Penetramos na água. A derrapagem è constante, o trilho labirintico, a àgua vai ficando mais profunda. Ordem para parar, abandonar as motorizadas. Continuamos a pé com água até à cintura. Saímos nas dunas, ao longe a prata azulada do mar. No céu, nuvens cinzentas potentes batem-se com o branco. Chegamos à praia, cortada na horizontal por um ramo doce do Zambeze. A maré está baixa e os pássaros, grandes e pequenos, entretéem-se nas bordas d’água. Atravesso o ribeiro quente, 90 cm de profundidade. A areia estende-se finamente ondulada até às ondas de espuma branca regular. Andar, andar, sempre, àgua pelos tornozelos. Desisto. Está pelos tomates, mergulho.

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