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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mambo

14 de Agosto de 2010

Sábado. Saio muito cedo, alvorada a despontar. De Mueda até Negomane, são 150 km de pista, razoável em geral, maior parte de areia, sempre para o interior, que se vai aproximando a pouco e pouco do grande Rio Rovuma, percurso feito em 3 horas. Passamos Gungure e Nazombe, descemos o planalto e abordamos pequenas colinas, curvas e piso rochoso. Depois existem 4 ou 5 bocados muito maus, perigosos mesmo: pó vermelho finíssimo, aderencia zero; em terceira a 60, deslize à direita, saída da pista com subida da berma, sem árvores, estabilização, paragem, retomo a via principal. No problem! Raros macacos (2) e muitas queimadas, cinza, carvão, fumo em alguns sítios. De repente, galga-se da pista para uma recta perfeita de alcatrão, com sinalização muito bem pintada (financiamento chinês). Lentamente, ao longe, aparecem 2 enormes presas brancas verticais - imitando os dentes de elefante, marcando a travessia. A passagem do posto fronteiriço moçambicano, perto da vila de Negomano, pelas 8 h, faz-se sem dificuldades e a Ponte da Amizade, obra bela de estilo e forma, leva-nos até ao lado norte do largo Rio Rovuma. Em Masuguru, o visto são 50$US, o seguro do carro 25 e o Boletim Internacional de Vacinas controlado para a Febre Amarela. A revista do carro é anunciada mas simbólica. Mas o número de motor é metódicamente verificado tendo sido detectado um erro de transcrição – corrigido sem mais problemas. Seguem-se 40 km de pista média, não se enganar nos dois desvios, até um cruzamento principal onde a estrada está em construção (Nangomba) e voltamos a apanhar bom alcatrão, mais 70 km, até Masasi. O ATM do Banco funciona com VISA, mas como não há valores cambiais à vista, está um caos para as contas. Mais 124 km de alcatrão regular, bonitos montes e palmares, aldeias com cabanas e barracas idênticas às de Moçambique, até Lindi, já na costa, com praia e larga baia de mar azul. O vento é fresco. Total percorrido hoje, 400 km, ainda é dia, procuro sítio para dormir. Hotel na praia, 85.000 Sh, muito caro. Vejo preço do diesel, confirmo o valor do dollar (1$US=1.540 Shilling). Tiro 150.000 Sh no ATM e atesto o depósito. No Adela Lodge tem um quarto a 15.000 Sh, com casa de banho privativa e água quente. Peixe e batatas fritas, molho picante, cerveja gelada. Soube muito bem. Mas o corpo pede o descanso.
Para já preciso das expressões básicas para comunicar. Em Swaili, obrigado diz-se ASSANTÉ, e muito obrigado, ASSANTÉ SANA!
Bonitas palavras em Swaili são:
MAMBO !? (= Como está?);
BOA (= Bem);
KARIBU! (= Bem vindo).

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