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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ten years after

Sem brigas, pela simpatia das pessoas, pelos desenvolvimentos naturais das acções, o vento moderou o clima e está-se quase completamente bem. Então, parece que por consequência directa, aparece a reflexão sobre porque não mais meditação, análise, síntese, conclusão, proposta, edição, divulgação – influência das redes sociais? Claro, sei perfeitamente o valor e a insignificância dos grandes livros. Mas quem poderá avaliar precisamente os efeitos directos e indiretos das ideias propagadas em palavras numa determinada conjuntura e tempo?
Deparei há poucos dias, quando visitava sites com Probarroso na internet, com a acta da Assembleia Municipal de M em que a Câmara pede a saída da associação. Penso que muitas pessoas e organizações podem atestar e reconheceram o enorme trabalho que aquela associação fez em favor do desenvolvimento sustentavel do Barroso – existem hoje muitas resultantes activas do seu trabalho. Então as mentiras que o Presidente da Câmara apresenta como “verdade verdadinha”, que a própria Assembleia denuncia como uma perseguição pessoal, destinam-se a “queimar” o “herege” Paulo Pires. Esta perseguição manteve-se durante 5 anos, sistemática, até chegar ao caso caricato da Clicoopsa, projecto de clínica cooperativa de promoção da saúde, tratamento e reabilitação: projecto de arquitectura aprovado, estudo de viabilidade económica realizado e eficiente, financiamento conseguido, terreno adquirido, em Salto. O PC recusa passar a liçença de obra enquanto o Dr. Paulo estiver à frente do projecto.
Pequenas estórias do quotidiano ou do Zé Ninguém. No entanto são todas estas gotas que fazem transbordar o copo. Este é mais um caso banal, dos muitos que constroem a crise financeira global. Atraso do desenvolvimento, prisão da iniciativa, poderes usurpados que impedem a criação de emprego e a melhoria da economia das famílias. O PC tinha 4 BMW. O grande capital, ganha sempre, mais ou menos; depois os políticos, ganham sempre, mais ou menos; quem se lixa? Toda a gente sabe: a classe produtiva – aqueles que só sabem trabalhar. A classe produtiva deixa-se levar pelas imagens do consumo aspirando a ser claro “ricos”! O círculo vicioso está criado: trabalhar para consumir, consumir sem regra ou critério, saqueando rápidamente todos os recursos. Precisamos de um novo “livro da consciência”!

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